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sábado, março 07, 2009

Acredita

Vai parecer exagero, mas conforme o título: acredite. (Aliás, esse título vai ser o mote de todas as trajetórias) Tenho verdadeira história com a CAPRICHO (que bonitinho). Vou contar. (:

O ínicio
Na época em que Skank era o maior sucesso com o recém-lançado MTV Ao Vivo e legal era assistir (e ser) Chiquititas, eu comecei a ler CAPRICHO (que mamãe comprava - eu não tinha 'mesada' - ou que eu emprestava de alguma amiguinha), para ficar antenada nos assuntos que me importavam. Foi a CAPRICHO que serviu como modelo para o meu grupo da sétima série criar uma revista - tiramos a nota máxima na sala. (:

Assim, quando meu pai comprou uma revistaria no centro da terceira cidade que eu morei (pois é, verdadeira nômade), não hesitei nem fiz corpo mole para ajudá-lo (e mesmo se fizesse, teria ido na marra). Lá eu poderia ler todas edições! Foi aí que comecei a colecionar essa senhora (pra quem não sabe, a CAPRICHO tem 57 anos !! ) com corpinho de adolescente e a participar, mandando e-mails comentando as matérias. Alguns dos meus comentários foram publicados. E a vontade de participar foi crescendo...

Edição Março de 1987. Eu estava prestes a ser concebida...

Mesmo depois que a revistaria virou livraria-sebo, me mantive fiel à leitura da revista. Com a invenção do projeto do meu pai, "O Livro que Anda" (você levava um livro seu, pagava um real - dependendo do livro - e trocava por outro. Depois você fazia o que quisesse com ele, trocava de novo, ou deixava nos bancos da praça pra alguém ler), mandei um e-mail para a redação, que gostou da ideia e resolveu fazer uma materiazinha.

A partir daí, pensei: "Quer saber? Não é difícil como eu pensava. Basta a gente acreditar e ir atrás." Então, não é surpresa dizer que quando o Tudo de Blog surgiu, me inscrevi.


O Tudo de Blog, pra quem ainda não sabe, é um grupo de garotas (e agora garotos) escolhidos pela editora pernambucana Nathalia Duprat para colaborar... escrevendo! Escrevendo sobre as pautas propostas (na qual muitas nós que propusemos - olha a democracia) pela revista. A cada edição, 3 textos são escolhidos e publicados. E ainda há espaço para mais algumas indicações (com tantos textos bons, 3 é judiação). No final do ano, o/a autor/a do melhor texto ganha um estágio na redação da CAPRICHO, em São Paulo, enquanto as outras 4 melhores recebem assinatura de 6 meses da revista.
Quando saiu a divulgação na revista, vi no TDB a chance de poder expressar minha opinião, minhas ideias. Mas, com tantos blogs bons por aí, entrar ia ser difícil. Mas não custava tentar. (Acredita!) Mal me contive quando fui selecionada. Reativei um dos inúmeros blogs que tive, e passei a exercitar minha escrita (e como era ruizinha hahaha).
Foi uma verdadeira escola para mim.
Fazer parte de um grupo tão grande, com mais de cem meninas talentosíssimas, de todas a partes do país, é um privilégio. E um prazer. Por todas (ou a maioria) serem muito jovens, vivas, há uma efervescência de ideias, que sempre resultam em novas e criativas invenções. O TDB deu muito certo e merecia mais destaque. Foi aí que ganhamos um espaço no site. A partir de então ficamos incumbidas em escrever para as duas mídias. O que não incomodou ninguém. hahaha
Prêmio incalculável
Acredito que ninguém entra no TDB com a intenção de vencer. O mais legal é participar, ver seu texto publicado, interagir e crescer. Foi assim comigo. A ideia de vencer estava longe. Fui apenas me desenvolvendo no decorrer das pautas. Passava por uma fase de mudanças drásticas na minha vida. Estava decidida a voltar para São Paulo, buscar meu sonho, fazer minha vida. E foi o que fiz. Mesmo sem internet (aliás, dos 3 anos que participei do TDB, 2 eu acessei em lan-houses. Escrevia em casa - ou não - e ia para a 'net'), fazia o possível para postar. (Acredita!)
Quando recebi o e-mail da Luise informando que eu tinha vencido o concurso, a vontade foi de berrar. Gritar, esvaziar o peito. Cheguei a ligar para uma amiga, mas ela não atendeu o celular. Saí imediatamente da lan house para poder contar a novidade pro pessoal que trabalhava comigo. 2007 foi o ano que passei Dezembro inteiro dentro de loja. Só que não como consumidora, como vendedora. hahaha Na véspera do feriado, fui "almoçar" às 17h. Tudo para garantir uma comissão boa, conseguir fazer minha matrícula na faculdade de jornalismo.
Negócio da China
Quando a Nathy nos contou sobre a novidade, ficamos animadas e muito honradas! Seríamos apoiadas pela Always, a marca de absorventes. Cada uma receberia em casa um kit. Em troca, no selo que determina que somos colaboradoras CAPRICHO, seria agregado o logo da marca. Coisa simples, né? Mas cada blog, dependendo, chega a ter mais de 500 acessos por mês. Quando um texto é publicado no site ou revista, só em um dia pode chegar a ter mais de 300 pagesview. Multiplique esse número por 100. Pois é, para um anunciante é uma ótima estratégia de Marketing.
Esperamos ansiosamente por nossos kits. Depois de quase dois meses (?), recebemos as encomendas. Foi decepcionante. Dois absorventes para cada blogueira, sendo um deles um protetor diário (quem raios usa isso?!?!). Que tipo de apoio/recompensa é essa? Não contentes, deixamos expressos nosso descontentamento e frustação. Então, a Gil da redação, tratou de arrumar a casa. Foi a própria Gil quem escolheu e assinou mais de 100 cartas pedindo desculpas. E dessa vez, um kit digno: caderno, legging e cartela de adesivos CAPRICHO. Justiça feita. (Acredita!)
Amizade
Participar do TDB não é apenas "ser da CAPRICHO". Eu afirmo com convicção: nunca estive num grupo tão legal e unido antes. E ter outro igual vai ser difícil. Incomparável. Mesmo sendo a internet um meio tão impessoal, as tudodebloguetes se sintonizaram de tal forma que daí surgir amizades foi natural. Mesmo com mais de 1.000 km de distância e ideias nem sempre equivalentes. Vou sentir muita falta de participar dos fóruns na comunidade do orkut e de receber os e-mails da Nathy. Mas não é porque saí do o grupo que vou deixar a amizade acabar. Até porque, se é amizade mesmo, não acaba nunca.  
Por isso, quando você vir um selinho colorido e fofinho escrito "colaboradora CAPRICHO" em algum blog, acredite: esse blog é dos bons.
Um beijo à todas minhas ex-colegas e amigas tudodebloguetes (que estão na lista ao lado - ou não); um especial à Gil, que cuidou do assunto com tanto carinho e à melhor chefa que já tive na vida. (:

domingo, janeiro 25, 2009

Sem máscaras

Eu pertenço àquela legião de pessoas que antes de tomar decisões, analisa quais as chances de algo dar errado e, mesmo sabendo, lá no fundo, que no final vou me estrepar, sigo em frente. Porque acredito naquele lema que já virou clichê: "vivendo, errando e aprendendo". Acredito que é só sofrendo as próprias consequências que a gente é capaz de crescer. E para isso, não preciso usar máscaras ou criar perfis falsos na web. Sim, pois a pessoa que inventa mil histórias, um mundo completamente novo e acha que está enganando os outros, na verdade comete um grande equívoco: está iludindo a si mesma. Engana-se porque mesmo por trás de toda fantasia inventada, ela não deixa de viver, de ser gente, de sentir, se relacionar, se emocionar. Às vezes consegue viver grandes aventuras, mas sempre por trás da máscara. É como ser um grande gênio e o seu ajudante levar toda a fama e reconhecimento só porque você não quis se expor. Uma bobagem. Deixe a máscara de lado e dê a cara a tapas. Faz bem.

terça-feira, dezembro 30, 2008

(Des)promessas

São Paulo, Dezembro de 2008.

Promessas para 2009:

1º) Não esperar Janeiro para mudar hábitos ruins que me acompanham durante o ano;

2º) Não confrontar minha intuição. Ninguém melhor que ela para saber o que é realmente bom pra mim;

3º) Exigir menos. De mim mesma e dos outros. Se até o Gianecchini ronca pra quê tanta cobrança?! haha

4º) Ser mais paciente. Nem sempre a melhor hora é aquela que a gente acredita ser;

5º) Ter mais o que agradecer do que desejar quando próximo Dezembro chegar.

→ Pauta para o TDB. 5 promessas para o Ano Novo.
Um ótimo 2009 pra todo mundo! FELIZ VIDA!!! =)

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Incrível...

... como o ser humano pode ser desprezível, não?



Gostaria de deixar clara aqui toda minha insatisfação com a espécie.

UPDATE:
Sandália agulha
Se eu pudesse, eu jogaria um sapato bem sujo e fedido em homens sem atitude; nos covardes; em pessoas arrogantes/petulantes/egocêntricas - considero todas da mesma categoria. Jogaria também naquelas pessoas que tratam outras como se fossem números e que brincam com sentimentos alheio como se fosse um iô-iô. Ah!, há também aquelas que se aproveitam do talento ou ingenuidade próxima para se beneficiar. Essas pessoinhas também mereciam um forte bombardeio de sapatos.
Pensando bem, o ideal seria jogar sandálias, pra que todos sentissem o peso e a dor que um salto alto causa. Aí sim daríamos uma lição com classe.

Para o TDB "Em quem você jogaria um sapato"? Pauta inspirada por um jornalista vesgo iraquiano atirou sapatos em Bush durante uma coletiva no Iraque. Muito a calhar no momento!

quinta-feira, novembro 20, 2008

O primeiro

Considero o primeiro beijo um karma (?) maior que o a primeira transa. Porque, falando difícil, além de ser uma demonstração afetiva sincera, ocorre justamente na época mais encantada de nossas vidas: a juventude. A época em que mais somos ansiosas, entusiasmadas, empolgadas, curiosas e cheeeeia de dúvidas. Quem não conhece alguém que se frustrou depois de dar o primeiro beijo? Que viu o príncipe se transformar em sapo? Ou aquela amiga que ensaiou e se preocupou tanto pra não “fazer feio” e no final foi um desastre? Mas é coisa normal – a gente descobre depois -, com a prática tudo se ajeita.

Posso dizer que o meu primeiro beijo foi fabuloso! Como nos filmes da Sessão da Tarde. Ele era um amigo muito querido meu, tínhamos uma paixão em comum ( o futebol – ah, minha época futeboleira!) e ele me fazia rir horrores. Era mais velho, não era nada galã, mas tinha um sorriso lindo, branco e enorme. Eu sempre achei ele muito legal, mas nunca tinha nos imaginado juntos.

O beijo aconteceu na festa de Halloween na casa de um colega dele. Toda a turma da escola estava lá. Lembro que quase todas minhas colegas já tinham beijado, menos eu. Afinal, a maioria já estava com treze anos. Mas eu morria de medo. Medo de desapontá-lo, medo de não gostar, medo de beijar os dentes dele ao invés da boca. Medo, sempre o medo. Até que um amigo conversou insistentemente comigo e me fez aceitar. "Ok, lá vamos nós."

Eu tremia. Conseguia ouvir as batidas do coração na garganta, enquanto na cabeça milhões de pensamentos confusos desvencilhavam-se de outros sentimentos... Meu amigo me acompanhou até o jardim, onde meu querido me esperava. A tensão era tamanha, que parei no meio do caminho, quis voltar. Mas meu amigo tinha encarado a missão pra valer e não deixou eu vacilar.

Finalmente cheguei! Ele já estava lá, parado, nervoso também (e não era BV, hein). Quando me viu, sorriu com os olhos. Fiquei na frente dele. Ele tentou me acalmar, conversou um pouco e ficamos desajeitados olhando pro outro. Até que pegou na minha mão e puxou meu queixo. Fechei os olhos e descobri que não a boca não é tão difícil de se encontrar. Naquele momento, o mundo se apagou, e a única coisa que senti foi nós dois, girando no universo infinito e vazio. Dentro de mim, uma explosão de sentimentos. Misto de alegria, felicidade e alívio. Quando cheguei em casa, peguei uma caixinha onde guardava todas as tranqueiras que achava importante e escrevi, no verso de uma folha, o dia, a hora e a data do primeiro beijo do meu primeiro amor. Romance total.

A história só não virou conto de fadas porque o final não foi lá tão feliz. No ano seguinte eu partira para outra cidade, e só voltaria um ano depois para uma breve visita. O meu melhor amigo, que também era amigo dele, disse que ele tinha se transformado. Que estava muito mal, abatido, desgostoso. Tinha deixado de ser aquele cara alegre, bem-humorado, sempre alto astral, por quem eu tinha me apaixonado. Fiquei triste. Por nós, mas principalmente por ele.
São coisas da vida, vai entender.

→ Essa eu tinha que escrever! (: Final de ano, pra variar, é corrido. Tô querendo mudar tudo aqui no blog... Vamos ver se a mudança sai logo!

quarta-feira, outubro 29, 2008

Juventude chata

Já perdi a conta de quantas vezes eu, estudando história ou lendo alguma matéria/artigo sobre os movimentos estudantis da década de 60 e 70, repeti pra mim mesma que tinha nascido na época errada.
Por que não participei de tudo aquilo? Por que raios minha geração não se mobilizava? Por que, por que, por quê?!? Não me conformava. Tinha a certeza de que pertencia à aquela época, que se tivesse vivido tudo aquilo, teria sido uma pessoa melhor, poderia contribuir mais para o Brasil, para o futuro (que era meu presente)... mas, sinceramente, hoje percebo que não, a época que vivi foi boa. Muito boa.
Essa constatação se afirma ainda mais quando recebo notícias trágicas como a do caso da Eloá e da menina Isabela. Todas vítimas da doença do "amor". Percebo que casos assim são cada vez mais comuns. Pessoas doentes escudadas sob o amor. Amor? Que amor é esse, que destrói famílias e acaba com a vida de pessoas?
Me questiono se algum dia a menina Eloá tenha amado e sido amada de verdade. Pois a deficiência está em casa, na falta de carinho e desse sentimento verdadeiro e inexplicável que nomearam como "amor".
Como uma garota de 12 anos seria capaz de desejar alguém a ponto de namorar? Com essa idade, a única coisa que eu desejava alucinadamente apaixonada era jogarfuteboljogarfuteboljogarfutebol.
Só fui dar meu primeiro beijo um ano depois, morrendo de vergonha e medo! E, claro, ele jogava futebol. Aliás, jogava muito bem.
Mas os tempos mudaram. Internet, night, piriguete, créucrécréucréu. Tudo pra já, tudo pra ontem, beijosmeliga. Mas pra quê tanta pressa? Por que tanta ansiedade em se tornar adulto? O melhor da infância e juventude é fazer as coisas sem malícia, desconhecendo, descobrindo e aprendendo. Sem saber das conseqüências, sem ter que arcar com as responsabilidades. Por que, então, querer brincar de adulto? É tão chato!
Não estraguem esse momento da vida de vocês! É único, é mágico, rende muitas histórias e aprendizados. Quando vivemos plenamente a juventude, descobrimos fácil (ou mais fácil) quem somos nós, do que gostamos, o que não gostamos, o que queremos pra nós e nossa vida, de fato. Não apague o brilho da sua história. Não seja um jovem com cabeça de um adulto (chato)!

quinta-feira, setembro 18, 2008

Dream on, dreamer

O que seria do mundo se não fosse os sonhadores? As pessoas que vislumbram e escolhem seu próprio futuro? A diversidade e riqueza cultural devem muito à essas pessoas, que fazem o que o gostam e não acatam aquilo que lhes é imposto ou o que “o mercado pede”.O que será de nós se todos virarem administradores, publicitários e advogados? Quem irá nos entreter, se todos dizem que artista (músico, ator, bailarino, desenhista) não é uma profissão digna? Quem vai nos ensinar, se todos reclamam que professor é mal pago? São discursos que a gente ouve desde pequeno, e que vão podando nossos sonhos, até conseguir que nos conformemos com essa “realidade” do mundo capitalista e globalizado. Já reparou como tudo gira em torno do “capital”? Quanto você produz, quanto você lucra, quanto você pode gastar. Tudo vira cifrões na visão dos poderosos. Os mesmos que dizem o que devemos - ou não – fazer, justificando e tentando nos persuadir de que só o dinheiro e o que ele pode comprar, é capaz de nos fazer feliz.
Pois a minha bandeira é que você não desista de seu sonho. Não deixe que o apaguem! A vida é uma só, porque não fazer o que se ama? Alguém disse que “um homem sem sonho é um homem morto”. Morto, sem vida. Afinal, do que adianta a vida se não se pode fazer o que deseja, se não podemos aproveitá-la, usufruir o que ela nos oferece? Então, sonhe! E viva o seu sonho! Isso sim é ser feliz.

→ "Qual a sua causa?"

Esse é dedicado à todos os jovens que sofrem a pressão de escolher a profissão já tão cedo, que prestam o vestibular para o curso que os pais indicam (ou exigem). É para os futuros ex-adultos frustados. Lembrem-se: a escolha é de vocês, a vida é de vocês. Siga seus próprios passos. Se não sentirem-se preparados, esperem. Não tenham pressa. Acreditem no poder do (seu) sonho!

domingo, setembro 07, 2008

Quem é a vítima?

A internet é o meio de comunicação mais democrático. Poder acessar o conteúdo que você quiser, saber as notícias que estão passando em outro país sem precisa pagar um plano abusivo de assinatura de canais internacionais, conhecer pessoas e projetos que a tv seria incapaz te apresentar. A web, bem ou mal, te abre um leque de possibilidades.
Não é de se espantar que o compartilhamento de música deu tão certo. Buscar músicas de bandas que você não teve condições de comprar um cd ou não encontrava de jeito nenhum nas lojas é um ótimo negócio. Pra quê pagar mais de 40 reais num cd com 10 músicas sendo que você pode baixar tudo e mais os álbuns antigos de graça?
Dizer que é pirataria, que é um ato fora da lei, que traz prejuízo pro artista... isso é papo de empresário que deixou de lucrar mais ainda em cima do consumidor. O artista perde quase nada, pois a parte que ele tem sobre os cds dele é muito pequena. Ao contrário, a internet sendo essa rede que é, o ajuda. As pessoas divulgam, se gostam, a banda, fazendo com que ela alcance um público muito maior.
Quantas bandas/artistas não estouraram por aí por causa da internet? Viraram fenômenos? Armandinho, Chimarruts, Malu Magalhães... só pra citar alguns. Todos eles atingiram fama graças à internet. E mesmo tendo a possibilidade de baixar as músicas de graça, muita gente ainda prefere comprar o cd. Ou seja, quem gosta e sempre gostou de ter os cds, continua comprando. A diferença é que pode-se ouvir antes de comprar. Uma garantia do produto.
O lado negativo que a internet trouxe foi justamente essa compensação que os empresários fizeram para ajustar o ganho deles: o volume de cds abaixou, então aumentaram o preço dos shows. O que já não era barato, ficou obsceno! É mais caro ver Madonna no Brasil do que na Europa! Depois vêm reclamar da “pirataria” da internet? No fim, é uma falsa economia que a gente faz deixando de comprar cds. Porque o show, que é o mais importante, a gente não tem opção. Ou paga o preço, ou paga o pato. Quem é a vítima da história?

→ "Baixar músicas e vídeos da internet deve ser proibido?"
P.S.: Não saiu legal. Mas enfim...

domingo, agosto 24, 2008

Valiosa mas impagável

A amizade é uma das coisas que o dinheiro não compra. Porque, quando ela é real, ter muito ou pouco dinheiro, não faz diferença.
Você ligar pra sua amiga na madrugada, bêbada, falando sobre sua vontade de voltar pro ex ou depois que você briga com seus pais e não consegue parar de chorar, falando nada com nada e ela te atende e te ouve com a maior paciência, pergunta se você está bem, se precisa de ajuda... existe preço pra isso? Pelo zelo, preocupação? São sentimentos que florescem depois de muito tempo de convivência, desentendimentos e entendimentos, de trocas de experiências, depois de construir uma relação de respeito e confiança. O amor que existe numa amizade não pode ser medido. É como um tesouro muito antigo e perdido das fábulas. Tem um valor inestimável. E um preço indefinível.

→ Amizade tem preço?
♥ à todos os meus tesouros (:

sábado, agosto 16, 2008

Orkut show



A curiosidade e interesse pela vida alheia sempre atiçou as pessoas. É a terceira coisa que – não só - o brasileiro mais gosta de fazer. Em primeiro lugar está reclamar da vida e dos políticos, no segundo lugar está criar feriados (ou seja, não trabalhar).
Não é a toa que programas como Vídeo Show vêm se perpetuando (já são 25 anos alimentando a curiosidade do povo) e servindo como modelo para programas genéricos na tv. Todos querem saber como é a “vida de artista”. Saber os gostos pessoais, os hobbies dos atores, cantores e aspirantes à artista, sempre deu audiência.
Mas a internet nos possibilita ir mais longe. No anonimato ou não, qualquer pessoa pode fazer pesquisas aprofundadas sobre o que (ou quem) quiser. Descobrir desde os blogs, fotologs, e etc, até quais sites a pessoa se cadastra.
Na era do individualismo, o Orkut chegou para a alegria e facilidade dos fofoqueiros e xeretas! O sucesso é tanto que ele deixou de ser “só para convidados”. E o Brasil lidera o ranking de cadastros.
No Orkut, as pessoas podem ser o que quiserem. Podem criar personagens. É o vídeo show dos anônimos que querem ser/ agem como famosos.
As pessoas tiram fotos nos mesmo ângulos, fazem as mesmas poses que as outras, copiam os perfis das outras. Querem ser mais confiáveis, legais e sexies que as outras. Querem ser capas de comunidades “VIPs”, “O mais gato (a) do orkut”.
Você vai à uma festa e tira foto "pra colocar no orkut". Pra mostrar como você é sociável, quantos (supostos) amigos você tem. Ah, sim! Você é muito popular! Tem mais de 900 amigos na sua página, né! Mas quantos desses você realmente conhece? Quantos você pode considerar como amigo mesmo?
O Orkut é o show do exibicionismo. E a gente vê o reflexo disso nas ruas. As pessoas não se vestem mais para elas. Se vestem para os outros. Não fazem mais o que querem. Fazem o que os outros vão julgar como legal. É triste. Deplorável.
No Orkut todo mundo experimenta a sensação de ser vigiado, de ser artista. E aí, no ápice do “estrelismo”, bloqueiam a página, apagam os recados... Sinto muito, mas quem apaga recado, pra mim, tem é rabo preso. É como o artista que não fala da vida pessoal. Tu não quer ser uma “pessoa pública”? Então porque não deixa sua página aberta? Por que apaga os recados??
Ah, tá. Você só quer mostrar o óculos novo que comprou para usar na viagem que fez pra Porto Seguro, né? Entendi...


→ "Você fuça a vida alheia??"
Falei.
P.S.: Desculpem a montagem tosca, mas tava sem saco paciência para ficar mexendo no Photoshop.

domingo, julho 27, 2008

Vamos curtir barato?

Eu freqüento festivais de música eletrônica. As polêmicas raves. Gosto de sentir os 140 bpm do som, não há muito o que explicar. O ritmo (potente!) da música me agrada. Fecho os olhos e danço até cansar. Gosto de sentir a forma como meu corpo reage a cada batida.
Mas de uns tempos pra cá, tenho escolhido à dedo os festivais que vou. Me desanima ver tantas pessoas fora de si, indo nas festas só para se drogarem. Se drogam, ficam mordendo o cabo do pirulito, tiram fotos e colocam no orkut. Ridículo.
Virou algo banal se drogar. Só o simples fato de chamarem êxtase de “bala” e LSD de “doce”, já tira toda gravidade que elas causam. Porque de bala e doce, eu adoro. Como sem culpa. Só faz mal pros meus dentes. Mas êxtase e LSD, afetam meu organismo e meu cérebro. E, desculpa, mas eu não acho nada legal perder o controle dos meus movimentos, das minhas ações. Não vejo sentido em me drogar pra “esquecer dos problemas”. Isso, a gente resolve com atitude, mão na massa e vergonha na cara.
E pra quem diz querer curtir um barato, pergunto se já viu o pôr-do-sol dentro do mar. Uma viagem impagável - em todos os sentidos.
Saber "aproveitar a vida" é isso. Usufruir o que ela te oferece de graça, e que você possa curtir em sã consciência. Porque nada melhor do que ter uma boa experiência, lembrar dela depois e dividir com alguém.

→ "Porque as pessoas se drogam?" Difícil escrever essa, hein.
Assim como com a bebida, as pessoas se drogam porque querem. Por que, peloamor, com tanta informação sobre os malefícios que as drogas causam, nego só paga pra morrer porque quer. Quer experimentar, esquecer, viajar, se integrar... enfim, usam como álibi n motivos. Arranjam uma culpa pra justificar o uso da droga...
Queria saber até onde vai chegar isso. Ou quando que as pessoas vão criar bom senso. =/

P.S.: Um desabafo aqui. Apesar de todo mundo me achar maconheira, eu não fumo. Eu ODEIO cigarro - e tudo que se fuma. Mas esse meu jeito tranqüilona, a péssima memória pra algumas coisas e, claro, o estigma de que surfista-é-tudo-maconheiro, contribuem muito pra que as pessoas achem isso. Fazer o quê? Ainda bem que quem fuma maconha é boa gente. haha

P.S.S.: Para quem quer conhecer (ou pra quem acha que conhece) a filosofia das raves, vai o link do Manifesto pela Liberdade. Lá tem um vídeo explicativo e tudo o mais.

domingo, julho 13, 2008

Sexo na e educação

Sexo é sinônimo de dúvida e curiosidade de 5 entre 5 jovens. E, nessa idade, o lugar que freqüentamos e tiramos (ou tentamos tirar) todas (ou a maioria das) nossas dúvidas, é a escola. É lá que conhecemos nosso primeiro namoradinho, os amigos que vão nos acompanhar por toda a vida, os que vão nos acompanhar só até o final do colegial... É onde damos nosso primeiro beijo, onde aprendemos e colocamos em prática os palavrões, o lugar onde fazemos as primeiras travessuras... enfim, a escola nos ensinar um pouco sobre o que é a vida. Ou, pelo menos, nos inicia à ela.
Querendo ou não, ela fica encarregada de nos preparar pro “mundo lá fora”. Isso implica não ter professora, coordenadora, diretora que passe a mão na nossa cabeça, ou perdoe os nossos erros. Lá fora, não tem volta.
E é por causa dessa importância que a escola tem em nossas vidas que acho bacana a idéia de ter uma máquina de camisinhas no recinto. Mas claro, conscientizando e instruindo os alunos para que usem-nas quando preciso, e não como brinquedo (bexiga) no intervalo das aulas.
E para que isso ocorra, seria necessário aulas legais de educação sexual, diferente das aulas de ‘biologia’ que ensinam hoje. Fazer uma aula divertida, meio lúdica, pra mostrar o sexo como ele realmente é: natural. Assim, conviver com a maquininha de camisinhas não seria problema nenhum para os pais conservadores de plantão. Porque, tendo camisinha na mão ou não, transar não se torna uma obrigação. E nem uma garantia de sexo seguro.

→ ♪ "Girls ♀, you know you better watch out! Some boys ♂ are olny about that thing, that thing..."

Quando eu tava na sétima série tinha uma colega que colecionava camisinhas. Veja bem: colecionava. Se ela chegou a usa-las, não sei... hahaha Ter camisinha ou não, não significa nada. Se a pessoa que transar sem camisinha, ela vai fazer. Mesmo tendo a bendita dentro do bolso! A responsabilidade vai ser sempre nossa. É só ter consciência. (;

quarta-feira, julho 09, 2008

Vou de táxi?

É, sou contra essa Lei Seca. Mais uma vez, uma medida pra se tapar o sol com a peneira! Já falei sobre isso aqui. É bem típico do brasileiro.
Que tipo de país vivemos? Democrata não pode ser, tendo uma lei tão rígida e autoritária como essa.
Nosso maior problema é ser governado por pessoas que não pensam como a maioria, pensam apenas na parcela mínima desse país. Parcela essa que pode beber litros de uísque, vodca, champagne e voltar pra casa altas horas pagando um táxi (quando não dispensam o motorista). Uma parcela pequena, certo? Porque, eu não sei você, mas eu não tenho condições de pagar um táxi pra voltar do barzinho/ balada até a minha casa. Até porque moro longe dos “points”. À pé é que não dá pra voltar mesmo. A solução seria voltar de ônibus e/ou metrô. Mas esses não funcionam 24hs. E aí? Dane-se nós, então? Fiquemos em casa assistindo “Intercine”, "Supercine", fuckincines na Globo?
Não vou tomar partido também dos provocadores de toda essa polêmica. Se há uma coisa nessa vida que eu prezo é a vida (desculpem a redundância). E quem bebe abusivamente e dirige, colocando a vida das outras pessoas em risco, deveria ser linchado. Mas pelos próprios amigos. Se você é realmente amigo, e vê que o cara ta passando do limite dele, chega e pede pra ele parar. Ou dirija no lugar dele. É simples. Isso se chama consideração e consciência. Mas não, hoje a galera concorre pra ver quem “encharca” mais. Ou não querem "estragar o barato" do amigo. Preferem não estragar o barato e deixar que a pessoa cause ou sofra um acidente trágico (às vezes é patético), estragando a vida das próprias famílias.
Também não vou nem comentar dos policiais corruptos, que usam a rigidez da lei pra subornar-nos e lucrarem com isso.
É uma bola de neve que parece que não acaba nunca. :S

→ Eu reescrevi porque no outro texto eu tinha colocado o Kassab como personagem principal. Não sei de onde tirei a idéia de que foi ele quem aprovou a lei. :S Mas a foto dele coçando o nariz tinha ficado engraçada.

sábado, junho 28, 2008

Briga de grandes

Não tenho tem jeito. Eu adoro um romantismo, declaracõezinhas em público e tal, mas não consigo me apaixonar por caras bonzinhos. Meus amigos dizem que eu só gosto de cara que "não presta". É verdade. Se você me apresentar um cara certinho, tímido, romântico declarado, e um mulherengo, que fale pelos cotovelos, vou gostar do segundo.
Mas vá lá, tem que ser um Don Juan legítimo. Sim, porque há muitos fajutos por aí, que fingem, querem ou tentam ser garanhões. Aquela imagem de virilidade, rudeza, de "macho", que não teme nada é confundida com ignorância, petulância, arrogância, exuberância ou qualquer coisa dessas que me causa ânsia.
O que me atrai, é a coragem. Uma virtude nobre, rara de se encontrar hoje, nessa sociedade conduzida pelo medo e pela culpa. É uma transmissão de segurança que poucos são capazes de ter. Ou o cara é, ou não é. Não adiantar tentar lutar contra a natureza. Se o cara nasceu covarde, dificilmente vai se tornar um guerreiro. Pra mim, o verdadeiro "homem com h maiúsculo" é esse. Coragem de enganar duas (ou duzentas?) mulheres ao mesmo tempo - a tal cara de pau -, coragem suficiente para enfrentar o que for necessário a fim de conquistar seu objetivo (ou sua 'vítima' haha).
É isso que me fascina. Pode ser que seja até uma disputa de egos (ego, alter ego... como quiser), quem sabe? Uma competição para ver quem é mais forte (eu ou ele), quem vai dominar quem, quem vai se render, quem vai afrouxar ou amaciar o outro primeiro.
Por isso, deixem-me quebrar a cara. É disso que eu gosto, guerrear.

→ Texto muito subjetivo, hein. Não sou sadomasoquista. É que é difícil explicar. Não achem que eu gosto de caras que se acham, por favor. É diferente. Eu tô falando de personalidade. (;
Pro TDB.

Atualização: Texto publicado no site www.capricho.com.br/tudodeblog! ;D

quarta-feira, junho 11, 2008

Beleza ou inteligência?

Que me perdoe o grande mestre Vinicius de Moraes, mas uma coisa eu discordo de sua poesia e filosofia de vida: que a beleza é fundamental. A beleza enche os olhos, encanta, inebria, seduz e tal, mas não é o que torna uma pessoa realmente bela.
É desagradável desinteressante ficar ao lado de uma pessoa que não tem nada a te acrescentar. Ou, como define muito bem um amigo meu, ficar perto de uma pessoa “oca”. Vazio. É isso que você sente, é isso que a pessoa reflete. Triste, triste. Talvez isso explique porque Vinicius casou 9 vezes. Cansava-se da beleza. Ou só a beleza o cansava.
Beleza é fundamental quando a única exigência é a beatitude. Do contrário, será apenas um atrativo complementar. Porque o que é essencial, como disse Saint-Exupéry, é invisível aos olhos. E a inteligência é uma dessas coisas essenciais. Quem nunca se decepcionou com um bonitão? O cara que só sabe falar a mesma coisa nada, que não tem assunto? Aquele que só sabe começar frase com "eu tenho", "eu comprei", "eu fiz"... É insuportável! A menos que você esteja interessada no que ele tem/comprou/fez. Nesse caso, basta - ter e - usar a sua beleza. É a única coisa que ele prima mesmo...
A verdade é que a beleza pode te proporcionar inúmeras oportunidades. Mas é só com inteligência que você vai saber escolher e aproveitar as melhores. (;

→ Pauta para o TDB da Capricho: "O que abre mais portas, beleza ou inteligência?"
Mulher bonita ganha brinde, desconto, tem preferência... mas vai ser sempre tratada como uma sex-symbol. A mulher inteligente, consegue tudo isso, por ser respeitada e reconhecida. Aí fica a teu critério escolher pelo que quer ser reverenciada. u.u
Uma música que eu adoro e que ilustra muito bem esse dilema, é a Nádegas a Declarar, do Gabriel o Pensador com a Fernanda Porto. Um trechinho dela:


"O que que você tem de bom?
Além do bumbum?
Talento, algum dom?
Ou as suas qualidades estão limitadas ao balanço dessa bunda arrebitada?
O que que você tem além da bunda?
Pense bem que a pergunta é profunda...
Não, não é isso, menina, eu não tô falando da sua virilha
Que deve ser uma maravilha,
Mas seu cérebro é menor do que um caroço de ervilha!
Ô minha filha, acorda pra vida
Tua bunda tá emcima, mas tua moral tá caída....
A dignidade tá em baixa
Você só rebola e se rebaixa
E se encaixa no velho perfil:
Mulher objeto em pleno ano 2000!
(...)
A rabeta arrebenta, mas beleza não é tudo
Além da forma tem que ter contéudo
Senão você se torna descartável
Que nem uma boneca inflável
(...)
Por isso, garota sangue bom,
Se liga na missão,
Se liga nesse toque:
Ser ou não ser, eis a questão
A vida é bem mais que um número no Ibope.
Deixe sua mente bem ligada,
não vai ficar injuriada, reclamando que não é valorizada
Pára pra pensar!
Bota a bunda no lugar!
E a cabeça, pra funcionar...
(...)"

sexta-feira, junho 06, 2008

E qual é a intenção?

Não sei se é porque eu sempre passo esse dia sozinha - ou porque, no único ano em que eu estava namorando, dei um presente super criativo e ganhei nada-, ou porque sei que é só mais uma data que os comerciantes e marketeiros criaram pra poder vender perfumes e celulares com coraçõezinhos estampados. Talvez seja por todos esses motivos que eu DETESTO esse dia. É mais um exemplo explícito de como nos tornamos submissos ao mercado. De como comercializaram o amor. Se aproveitam da vontade de agradar dos apaixonados, pra lucrar em cima.
O alto número de vendas no dia 12 de Junho não quer dizer que as pessoas estejam se amando mais, que elas estejam mais felizes. Porque uma estatística não reflete a situação de cada um. Não significa que uma pessoa realmente ame a outra. Significa apenas que o marketing desse ano deu certo, e que as pessoas continuam gastando.
Ver todos sentindo-se obrigados a presentear a pessoa com quem se está junto, me causa náuseas. Porque se tornou uma conveniência! As pessoas se sentem desconfortáveis, deslocadas se não participam desse ritual. E aí, torna-se mais importante dar o presente mais caro e diferente que celebrar o amor. Acaba-se a essência. Que ponto ridículo chegamos, não?
A melhor maneira de demonstrar nosso amor a alguém é nas pequenas ações do dia-a-dia. E os melhores presentes são aqueles que compramos porque lembramos da pessoa, que sabemos que ela vai gostar. Não importa se é um simples cartão, não importa quanto custou. E não há data específica para se presentear. Porque o que realmente importa é intenção. E tenho (muito) dito.

→ Pauta para o site do TDB da Capricho.
E nesse dia dos Namorados eu vou ME presentear. Afinal, sou enamorada. Namorada da vida. (:

quinta-feira, maio 29, 2008

Confissões de uma carente

Uma das coisas que eu mais sinto saudades da minha época infanto-juvenil – além de poder brincar tranqüilamente de bola na rua -, era de assistir “Confissões de Adolescente”.
Não sei porquê que pararam de veicular a série. Ela era a “novela“ da juventude, uma “Malhação” – só que bem melhor, claro. Mostrava a juventude de uma forma romântica e bela – como ela realmente deve ser.
Assistia esperando poder compreender um pouco mais dessa época de descobertas, revoltas, etc. O primeiro beijo, a primeira transa, as drogas, divórcio dos pais, enfim, todas as dúvidas e experiências que os jovem têm (e vivem!) nesta fase. Me fascinava! Ficava imaginando com qual das personagens eu iria me tornar mais parecida, o que faria no lugar de cada uma delas... ansiava pra me tornar uma confidente.
Hoje, com meus quase 20 anos e muitas experiências, me sinto uma macaca velha. Tenho saudades da época onde tudo era novidade carregado de ingenuidade.

Para aqueles que não conhecem:



E por falar em Confissões, faço uma aqui: sou viciada em Castelo Rá-tim-bum! Haha Até hoje, quando paro pra zapear os canais, assisto. E pode parecer exagero, mas quando peço para alguém lavar as mãos, a musiqueta vem espontaneamente no meu subconsciente: “Lava uma, lava outra, lava uma (mão, mão!)”.
Além da história ser super legal, de misturar fantasia e realidade, não é dos personagens principais que eu gosto mais. São das "participações especiais". Por exemplo, o ratinho do ratomóvel. Sou apaixonada! haha: "Lava, lava, lava, lava testa, bochecha, lava queixo, lava olho e lava até... meu pé, meu querido pé que me aguenta o dia inteiroooo! E o meu nariz, meu pescoço, meu tórax, o meu bumbum e também o fazer do pipi, ôe! Lalalalala”. Sinceramente, CRTB deveria ser tomabado como patrimônio cultural!
Era divertido ser criança nos anos 90. Hoje as crianças estão muito mais maliciosas. Dançam o créu, querem ser Rebeldes. Perdeu-se esse encanto, a essência! Vão crescer sem descobrir o que é realmente ser criança. E quem nunca foi criança, não sabe ser alegre. Pobre futura geração...

domingo, maio 18, 2008

Peneira furada


O Brasil, desde sempre foi regido sob medidas provisórias. Mais de 500 anos se passaram e nossos governantes ainda não conseguiram se livrar dessa péssima herança portuguesa. Estamos sempre tapando o sol com a peneira ao invés de buscar uma solução definitiva, de consertar a raiz do problema. E a maioria desses problemas é decorrente de uma educação precária.
O governo entrega gratuitamente camisinha para que a população se proteja; pra quem não se proteje, ele dá a pílula do dia seguinte; quem engravida, ele dá a bolsa família. Uma sucessão de ações inócuas.
É o que acontece com o sistema de cotas. É uma subdivisão cultural indireta, imperfeita e oficializada. Beneficiar um grupo específico só porque, segundo estatísticas, são os que têm menor renda e, sendo assim, menor chances de conseguir estudar numa faculdade a fim de terem qualificação para competir no mercado de trabalho? Hipocrisia, racismo!
Quantos brancos que são pobres e têm que estudar em escola pública? As suas chances de entrarem numa faculdade são menores ainda, porque não entram nas cotas. E então têm que buscar outras formas de conseguirem manter o estudo, como financiamentos e etc.
Todos sabem e reconhecem que o ensino público está decadente. O estudante - seja ele negro, branco, pardo ou amarelo - não recebe estímulo para estudar. A maioria freqüenta as aulas porque precisa do diploma para acrescentar no currículo. Não conseguem idealizar um futuro pra si próprio, não vêem outra alternativa a não ser seguir o mesmo rumo do pai, da mãe ou se espelhar em algum amigo bem-sucedido.
Dar vantagens para os negros pode ser uma forma de tentarmos nos redimir com o passado, mas não passa de mais uma medida provisória e sem futuro.

→ Pauta sobre cotas para o TDB.

quinta-feira, maio 15, 2008

Por um final feliz


A princípio não passava de mais uma manhã normal, rumo à faculdade, na mesma rotina de todos os dias da semana. E aí, uma surpresa. Não especificamente para mim, mas que me surpreendeu e emocionou.
Marcos fazia declarações à sua amada, pedindo que voltasse a ser 'feliz' juntos. Os pedidos foram escritos em cartazes e colados nos postes da rua que nos conduz do metrô à universidade.
É difícil pensar em casamento hoje. Difícil imaginar os jovens, cada vez mais individualistas, que buscam somente o próprio conforto, prazer e prosperidade, dividindo a vida com alguém, compartilhando. Se já é complicado namorar, que dirá casar? Responsabilidades dobrada, conviver e respeitar o espaço do outro... enfim, não é fácil.
Podemos atribuir isso à nova cultura em que vivemos. A popularização do Créu, as novelas cada vez menos idealistas e derivados, formaram novos costumes. Foi-se o tempo em que ser romântico era bem visto pela sociedade de um modo geral. Hoje, o romântico é careta. Cinderela, Bela Adormecida e Branca de Neve?! Todas ultrapassadas com suas carruagens e vestidos rodados. O carro-chefe das histórias, que nos faziam sonhar e idealizar um casamento fantástico e um final feliz, está sumindo.
Mas aí aparecem Marcos, resgatando essa chama tão bonita, desvaindo-se da promiscuidade em que estamos rodeados. Mostrando que o amor é possível, sim. E que a demonstração pública dele não tem nada careta. Porque no fundo, no fundo, todas nós queremos viver um sonho, todas nós queremos um amor de conto de fadas.


→ Pauta para o TDB.
Romântica? Pois é. Não há como - nem porquê - negar. Das princesas da Disney, sou mais a Pocahontas. hahaha

domingo, maio 04, 2008

Nem me venha com 5 milhões...


Escrever no blog é a forma que uso para externar e defender minha opinião. Levar uma mensagem de conscientização através de um meio que pode ser acessado por qualquer pessoa, para mim, não tem preço. Pois é um investimento no futuro e a longo prazo.

Não recusaria dinheiro de possíveis patrocinadores que se interessassem em financiar meu blog pela maneira e aquilo que escrevo. Seria um estímulo e uma forma de reconhecimento de um trabalho que faço voluntariamente, e, se faço, é porque gosto. Mas não aceitaria, de maneira nenhuma, dinheiro para elogiar pessoas ou empresas que eu não admire. Porque se há alguma coisa que eu prezo e orgulho, são meus princípios. E, desculpe, mas eles não estão à venda.


→ Post pro Tudo_de_Blog