Não tenho tem jeito. Eu adoro um romantismo, declaracõezinhas em público e tal, mas não consigo me apaixonar por caras bonzinhos. Meus amigos dizem que eu só gosto de cara que "não presta". É verdade. Se você me apresentar um cara certinho, tímido, romântico declarado, e um mulherengo, que fale pelos cotovelos, vou gostar do segundo.
Mas vá lá, tem que ser um Don Juan legítimo. Sim, porque há muitos fajutos por aí, que fingem, querem ou tentam ser garanhões. Aquela imagem de virilidade, rudeza, de "macho", que não teme nada é confundida com ignorância, petulância, arrogância, exuberância ou qualquer coisa dessas que me causa ânsia.
O que me atrai, é a coragem. Uma virtude nobre, rara de se encontrar hoje, nessa sociedade conduzida pelo medo e pela culpa. É uma transmissão de segurança que poucos são capazes de ter. Ou o cara é, ou não é. Não adiantar tentar lutar contra a natureza. Se o cara nasceu covarde, dificilmente vai se tornar um guerreiro. Pra mim, o verdadeiro "homem com h maiúsculo" é esse. Coragem de enganar duas (ou duzentas?) mulheres ao mesmo tempo - a tal cara de pau -, coragem suficiente para enfrentar o que for necessário a fim de conquistar seu objetivo (ou sua 'vítima' haha).
É isso que me fascina. Pode ser que seja até uma disputa de egos (ego, alter ego... como quiser), quem sabe? Uma competição para ver quem é mais forte (eu ou ele), quem vai dominar quem, quem vai se render, quem vai afrouxar ou amaciar o outro primeiro.
Por isso, deixem-me quebrar a cara. É disso que eu gosto, guerrear.
→ Texto muito subjetivo, hein. Não sou sadomasoquista. É que é difícil explicar. Não achem que eu gosto de caras que se acham, por favor. É diferente. Eu tô falando de personalidade. (;
Pro TDB.
Atualização: Texto publicado no site www.capricho.com.br/tudodeblog! ;D
Agosto
Há 6 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário