quinta-feira, maio 29, 2008

Confissões de uma carente

Uma das coisas que eu mais sinto saudades da minha época infanto-juvenil – além de poder brincar tranqüilamente de bola na rua -, era de assistir “Confissões de Adolescente”.
Não sei porquê que pararam de veicular a série. Ela era a “novela“ da juventude, uma “Malhação” – só que bem melhor, claro. Mostrava a juventude de uma forma romântica e bela – como ela realmente deve ser.
Assistia esperando poder compreender um pouco mais dessa época de descobertas, revoltas, etc. O primeiro beijo, a primeira transa, as drogas, divórcio dos pais, enfim, todas as dúvidas e experiências que os jovem têm (e vivem!) nesta fase. Me fascinava! Ficava imaginando com qual das personagens eu iria me tornar mais parecida, o que faria no lugar de cada uma delas... ansiava pra me tornar uma confidente.
Hoje, com meus quase 20 anos e muitas experiências, me sinto uma macaca velha. Tenho saudades da época onde tudo era novidade carregado de ingenuidade.

Para aqueles que não conhecem:



E por falar em Confissões, faço uma aqui: sou viciada em Castelo Rá-tim-bum! Haha Até hoje, quando paro pra zapear os canais, assisto. E pode parecer exagero, mas quando peço para alguém lavar as mãos, a musiqueta vem espontaneamente no meu subconsciente: “Lava uma, lava outra, lava uma (mão, mão!)”.
Além da história ser super legal, de misturar fantasia e realidade, não é dos personagens principais que eu gosto mais. São das "participações especiais". Por exemplo, o ratinho do ratomóvel. Sou apaixonada! haha: "Lava, lava, lava, lava testa, bochecha, lava queixo, lava olho e lava até... meu pé, meu querido pé que me aguenta o dia inteiroooo! E o meu nariz, meu pescoço, meu tórax, o meu bumbum e também o fazer do pipi, ôe! Lalalalala”. Sinceramente, CRTB deveria ser tomabado como patrimônio cultural!
Era divertido ser criança nos anos 90. Hoje as crianças estão muito mais maliciosas. Dançam o créu, querem ser Rebeldes. Perdeu-se esse encanto, a essência! Vão crescer sem descobrir o que é realmente ser criança. E quem nunca foi criança, não sabe ser alegre. Pobre futura geração...

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