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segunda-feira, junho 15, 2009

Profecia ripada

Imagem da cidade de Caxingó (PI)


"Salve o povo Xucuru

Na cumeeira da serra Ororubá o velho profeta já dizia
Uma nova era se abre com duas vibras trançadas
Seca e sangue
Seca e sangue*

Herdeiros do novo milênio
Ninguém tem mais dúvidas
O sertão vai virar mar
E o mar sim
Depois de encharcar as mais estreitas veredas
Virará sertão (...)"

Trecho da música "Profecia (ou testamento da ira)" de CFE

*Profecia do Pajé Cauã (extraído do livro Lampião Seu Tempo e Seu Reinado, vol. 1, Frederico Bezerra Maciel)


Quando Santa Catarina foi atingida e destruída pela enchente no ano passado, o Brasil inteiro fez sua colaboração. Mas e Piauí e Maranhão, porque ninguém quer ajudar??

domingo, maio 10, 2009

Mamães e domínio


Charge do Fausto. Copiado do site http://www.acharge.com.br.

Parece que o jornal Folha de São Paulo proibiu o site de postar as charges do Angeli, Jean e Glauco. O mais puro exemplo do concentração de poder. 

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Brincando de War


Quando as luzes se acenderam, pode-se notar o transtorno estampado nos rostos dos telespectadores. Todos imóveis, baqueados, estarrecidos, olhares perdidos ao longe. Um silêncio pesado, onde seria possível ouvir gritos de fúria e revolta, não fossem abafados pela boa educação e etiqueta dos mesmos.

Foi assim, com a sensação de terem sido vítimas de espancamento (bofetadas, no mínimo), que as primeiras 300 pessoas que chegaram no Cine Bombril na segunda-feira, dia 19 de Janeiro (pois é, escrevo com certo atraso), ficaram, após assistir a pré-estreia do documentário "O Novo Século Americano".

Fernando Meirelles, cineasta e cinéfilo, diretor do muito comentado “Ensaio sobre a Cegueira”, foi quem quebrou o gelo na sala. Ao seu lado, Donald Ranvaud, produtor (e, no debate, defensor) do filme, Paulo Betti, a voz que narra os mais de 100 minutos de documentário, e o filósofo e colunista Luis Carlos Pondé, estavam compondo a mesa promovida pela Folha de São Paulo.

O Novo Século Americano segue a linha dos filmes de Michael Moore, e também trata da questão de 11 de Setembro. No documentário, feito a partir da colaboração de imagens e depoimentos de pessoas que participaram direta ou indiretamente da invasão dos EUA ao Iraque, o diretor Massimo Mazzucco sugere, por conta do currículo bélico estadunidense, que um grupo de quatro homens, os chamados ‘neocons’ (neoconservadores), sejam os articuladores de toda estratégia do país - que nada mais é que dominar o mundo todo. Mesmo que, pra isso, tenham que simular um ataque ao seu próprio Congresso (Pentágono).

Dominar o mundo... Mais? Já somos completamente dominados. Absorvemos toda a cultura americana. E não só na mídia (música, cinema e tv). Consumimos o que eles consomem, da mesma forma que consomem: descontroladamente.
O filme deixa claro que todas as guerras e confrontos que os EUA financiaram ou participam, eles lucram, no sentido mais comercial da palavra. Não é a toa que donos das multimarcas (Nike, Coca-Cola, IBM, etc) participam das principais reuniões no mundo. Ingenuidade nossa acreditar que um presidente tem mais autonomia do que um desses bambambans. Afinal, são eles que têm a capacidade de controlar o mercado do mundo, certo? Dói dizer isso, mas quando você compra um Nike, está contribuindo para piorar essa situação. Quando você ouve que "o futuro está em suas mãos", acredite. Está em cada centavo que você gasta, para onde você repassa o seu dinheiro.

OUT: Quer saber pra onde vai o seu dinheiro? Como consumir legal? Assiste esse vídeo: A_história_das_coisas .

"O Novo Século Americano" traz tanta informação que é difícil absorver tudo. Mas vou chamar atenção pra outro ponto.

É de cair da cadeira as imagens dos soldados americanos no Iraque, humilhando os muçulmanos. Num dos vídeos, dois soldados filmam colegas maltratando crianças e ainda zombam do pedido de suplício delas. Não se sabe quem, ali, é mais imaturo. É o retrato da imbecilidade humana. Frutos da lavagem cerebral do american way of life. Crianças fardadas com metralhadoras nas mãos, é o que se vê numa outra filmagem. O soldado, de dentro do helicóptero, com a mira em um caminhão, pede licença ao comandante para atirar. O caminhão explode segundos depois. Mais adiante, há um grupo com umas 15, 20 pessoas. "Pode liquidar?", após 2 segundos de silêncio do chefe: "Pode.". Simples assim. Basta um sim e apertar o gatilho. O que são mais ou menos 20 pessoas? Manipulam a vida desse povo com apenas um botão. Como se estivessem jogando vídeo game

E isso não chega nem perto das atrocidades que eles cometem. As torturas nas prisões (vide foto) vão desde ferimentos com alicates (como se praticava na Segunda Guerra), até caso de estupros. No final do documentário, para se ter uma ideia, um video mostra soldados de dentro do caminhão, segurando uma garrafa d'água enquanto crianças correm desesperadamente atrás do automóvel. Definitivamente, o fim.

Essa general americana foi expulsa pelo que fez com os prisioneiros iraquianos. Justo, não?

Quem quiser se revoltar, assim como eu e Ane“O Novo Século Americano” está em cartaz no HSBC Belas Artes e Frei Caneca Unibanco Arteplex, até quando não sei, pois a distribuição do filme - feita pela Mobz e O2, de Fernando Meirelles - não teve tantos recursos para prolongar a estadia do documentário nos cinemas. Afinal, quem é que tem interesse em saber sobre o gasoduto que os EUA construiu atravessando o Irã (aquele mesmo, o Irã ameaçador, dono de armas nucleares)? 

"É um filme que deve ser visto, comprando as teses dele ou não", aconselha Meirelles.

domingo, setembro 07, 2008

Quem é a vítima?

A internet é o meio de comunicação mais democrático. Poder acessar o conteúdo que você quiser, saber as notícias que estão passando em outro país sem precisa pagar um plano abusivo de assinatura de canais internacionais, conhecer pessoas e projetos que a tv seria incapaz te apresentar. A web, bem ou mal, te abre um leque de possibilidades.
Não é de se espantar que o compartilhamento de música deu tão certo. Buscar músicas de bandas que você não teve condições de comprar um cd ou não encontrava de jeito nenhum nas lojas é um ótimo negócio. Pra quê pagar mais de 40 reais num cd com 10 músicas sendo que você pode baixar tudo e mais os álbuns antigos de graça?
Dizer que é pirataria, que é um ato fora da lei, que traz prejuízo pro artista... isso é papo de empresário que deixou de lucrar mais ainda em cima do consumidor. O artista perde quase nada, pois a parte que ele tem sobre os cds dele é muito pequena. Ao contrário, a internet sendo essa rede que é, o ajuda. As pessoas divulgam, se gostam, a banda, fazendo com que ela alcance um público muito maior.
Quantas bandas/artistas não estouraram por aí por causa da internet? Viraram fenômenos? Armandinho, Chimarruts, Malu Magalhães... só pra citar alguns. Todos eles atingiram fama graças à internet. E mesmo tendo a possibilidade de baixar as músicas de graça, muita gente ainda prefere comprar o cd. Ou seja, quem gosta e sempre gostou de ter os cds, continua comprando. A diferença é que pode-se ouvir antes de comprar. Uma garantia do produto.
O lado negativo que a internet trouxe foi justamente essa compensação que os empresários fizeram para ajustar o ganho deles: o volume de cds abaixou, então aumentaram o preço dos shows. O que já não era barato, ficou obsceno! É mais caro ver Madonna no Brasil do que na Europa! Depois vêm reclamar da “pirataria” da internet? No fim, é uma falsa economia que a gente faz deixando de comprar cds. Porque o show, que é o mais importante, a gente não tem opção. Ou paga o preço, ou paga o pato. Quem é a vítima da história?

→ "Baixar músicas e vídeos da internet deve ser proibido?"
P.S.: Não saiu legal. Mas enfim...

sábado, agosto 16, 2008

Orkut show



A curiosidade e interesse pela vida alheia sempre atiçou as pessoas. É a terceira coisa que – não só - o brasileiro mais gosta de fazer. Em primeiro lugar está reclamar da vida e dos políticos, no segundo lugar está criar feriados (ou seja, não trabalhar).
Não é a toa que programas como Vídeo Show vêm se perpetuando (já são 25 anos alimentando a curiosidade do povo) e servindo como modelo para programas genéricos na tv. Todos querem saber como é a “vida de artista”. Saber os gostos pessoais, os hobbies dos atores, cantores e aspirantes à artista, sempre deu audiência.
Mas a internet nos possibilita ir mais longe. No anonimato ou não, qualquer pessoa pode fazer pesquisas aprofundadas sobre o que (ou quem) quiser. Descobrir desde os blogs, fotologs, e etc, até quais sites a pessoa se cadastra.
Na era do individualismo, o Orkut chegou para a alegria e facilidade dos fofoqueiros e xeretas! O sucesso é tanto que ele deixou de ser “só para convidados”. E o Brasil lidera o ranking de cadastros.
No Orkut, as pessoas podem ser o que quiserem. Podem criar personagens. É o vídeo show dos anônimos que querem ser/ agem como famosos.
As pessoas tiram fotos nos mesmo ângulos, fazem as mesmas poses que as outras, copiam os perfis das outras. Querem ser mais confiáveis, legais e sexies que as outras. Querem ser capas de comunidades “VIPs”, “O mais gato (a) do orkut”.
Você vai à uma festa e tira foto "pra colocar no orkut". Pra mostrar como você é sociável, quantos (supostos) amigos você tem. Ah, sim! Você é muito popular! Tem mais de 900 amigos na sua página, né! Mas quantos desses você realmente conhece? Quantos você pode considerar como amigo mesmo?
O Orkut é o show do exibicionismo. E a gente vê o reflexo disso nas ruas. As pessoas não se vestem mais para elas. Se vestem para os outros. Não fazem mais o que querem. Fazem o que os outros vão julgar como legal. É triste. Deplorável.
No Orkut todo mundo experimenta a sensação de ser vigiado, de ser artista. E aí, no ápice do “estrelismo”, bloqueiam a página, apagam os recados... Sinto muito, mas quem apaga recado, pra mim, tem é rabo preso. É como o artista que não fala da vida pessoal. Tu não quer ser uma “pessoa pública”? Então porque não deixa sua página aberta? Por que apaga os recados??
Ah, tá. Você só quer mostrar o óculos novo que comprou para usar na viagem que fez pra Porto Seguro, né? Entendi...


→ "Você fuça a vida alheia??"
Falei.
P.S.: Desculpem a montagem tosca, mas tava sem saco paciência para ficar mexendo no Photoshop.

quarta-feira, julho 09, 2008

Vou de táxi?

É, sou contra essa Lei Seca. Mais uma vez, uma medida pra se tapar o sol com a peneira! Já falei sobre isso aqui. É bem típico do brasileiro.
Que tipo de país vivemos? Democrata não pode ser, tendo uma lei tão rígida e autoritária como essa.
Nosso maior problema é ser governado por pessoas que não pensam como a maioria, pensam apenas na parcela mínima desse país. Parcela essa que pode beber litros de uísque, vodca, champagne e voltar pra casa altas horas pagando um táxi (quando não dispensam o motorista). Uma parcela pequena, certo? Porque, eu não sei você, mas eu não tenho condições de pagar um táxi pra voltar do barzinho/ balada até a minha casa. Até porque moro longe dos “points”. À pé é que não dá pra voltar mesmo. A solução seria voltar de ônibus e/ou metrô. Mas esses não funcionam 24hs. E aí? Dane-se nós, então? Fiquemos em casa assistindo “Intercine”, "Supercine", fuckincines na Globo?
Não vou tomar partido também dos provocadores de toda essa polêmica. Se há uma coisa nessa vida que eu prezo é a vida (desculpem a redundância). E quem bebe abusivamente e dirige, colocando a vida das outras pessoas em risco, deveria ser linchado. Mas pelos próprios amigos. Se você é realmente amigo, e vê que o cara ta passando do limite dele, chega e pede pra ele parar. Ou dirija no lugar dele. É simples. Isso se chama consideração e consciência. Mas não, hoje a galera concorre pra ver quem “encharca” mais. Ou não querem "estragar o barato" do amigo. Preferem não estragar o barato e deixar que a pessoa cause ou sofra um acidente trágico (às vezes é patético), estragando a vida das próprias famílias.
Também não vou nem comentar dos policiais corruptos, que usam a rigidez da lei pra subornar-nos e lucrarem com isso.
É uma bola de neve que parece que não acaba nunca. :S

→ Eu reescrevi porque no outro texto eu tinha colocado o Kassab como personagem principal. Não sei de onde tirei a idéia de que foi ele quem aprovou a lei. :S Mas a foto dele coçando o nariz tinha ficado engraçada.

domingo, maio 04, 2008

Nem me venha com 5 milhões...


Escrever no blog é a forma que uso para externar e defender minha opinião. Levar uma mensagem de conscientização através de um meio que pode ser acessado por qualquer pessoa, para mim, não tem preço. Pois é um investimento no futuro e a longo prazo.

Não recusaria dinheiro de possíveis patrocinadores que se interessassem em financiar meu blog pela maneira e aquilo que escrevo. Seria um estímulo e uma forma de reconhecimento de um trabalho que faço voluntariamente, e, se faço, é porque gosto. Mas não aceitaria, de maneira nenhuma, dinheiro para elogiar pessoas ou empresas que eu não admire. Porque se há alguma coisa que eu prezo e orgulho, são meus princípios. E, desculpe, mas eles não estão à venda.


→ Post pro Tudo_de_Blog

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Um pouco de sensatez!

Sinceramente, não vejo problema na venda da Cannabis Sativa como remédio. Mas minha opinião só vale para países como a Holanda, onde a polícia e a lei são respeitadas e vigorosas, não no Brasil, onde há tanta corrupção e negligência.
Se o THC pode ajudar na luta contra doenças sérias, qual o mal nisso? Há tantas substâncias que, dependendo da dose, são nocivas à saúde! Qual o medo do governo?
O ponto que mais se discute é que seria a maconha a porta para drogas pesadas. Eu discordo. Já foi comprovado cientificamente que não. Pessoalmente, acho que pessoas que se drogam têm problema psciológico. Quem usa maconha - pelo menos, a maioria dos que eu conheço -, usa moderadamente, só quando acha que é um bom momento.
Outro lado da moeda que ninguém enxerga é que, se fosse liberada a venda da maconha, o negócio-tráfico perderia lucro (talvez esteja aí a preocupação dos governantes). Pois haveriam lugares regularizados, onde as pessoas poderiam comprar a quantidade certa e tal. Poderia ter também um cadastro, para controlar o "cliente". Mas, é como disse no começo: pro Brasil chegar nesse nível, tem que melhorar muuuuuita coisa. E o problema não é a maconha. É o que a pessoa faz dela.
\m/

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Insight

Às vezes eu páro pra pensar e me pergunto PORQUÊ.
Por que tanta luta;
Por que tanto sofrimento;
Por que tanta complicação;
Por que tanta dúvida;
Por que tantos porquês.
A fim de quê tantos porquês? Por que sim, por que não, porque, porquê, por quê?
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Por que até escrever um porque é preciso algum conhecimento? Com acento ou sem, junto ou separado... por quê?!? Porque eu sei: se tudo fosse fácil de conseguir na vida, ela seria um tédio.




Viva os porquês ;)