quinta-feira, maio 15, 2008

Por um final feliz


A princípio não passava de mais uma manhã normal, rumo à faculdade, na mesma rotina de todos os dias da semana. E aí, uma surpresa. Não especificamente para mim, mas que me surpreendeu e emocionou.
Marcos fazia declarações à sua amada, pedindo que voltasse a ser 'feliz' juntos. Os pedidos foram escritos em cartazes e colados nos postes da rua que nos conduz do metrô à universidade.
É difícil pensar em casamento hoje. Difícil imaginar os jovens, cada vez mais individualistas, que buscam somente o próprio conforto, prazer e prosperidade, dividindo a vida com alguém, compartilhando. Se já é complicado namorar, que dirá casar? Responsabilidades dobrada, conviver e respeitar o espaço do outro... enfim, não é fácil.
Podemos atribuir isso à nova cultura em que vivemos. A popularização do Créu, as novelas cada vez menos idealistas e derivados, formaram novos costumes. Foi-se o tempo em que ser romântico era bem visto pela sociedade de um modo geral. Hoje, o romântico é careta. Cinderela, Bela Adormecida e Branca de Neve?! Todas ultrapassadas com suas carruagens e vestidos rodados. O carro-chefe das histórias, que nos faziam sonhar e idealizar um casamento fantástico e um final feliz, está sumindo.
Mas aí aparecem Marcos, resgatando essa chama tão bonita, desvaindo-se da promiscuidade em que estamos rodeados. Mostrando que o amor é possível, sim. E que a demonstração pública dele não tem nada careta. Porque no fundo, no fundo, todas nós queremos viver um sonho, todas nós queremos um amor de conto de fadas.


→ Pauta para o TDB.
Romântica? Pois é. Não há como - nem porquê - negar. Das princesas da Disney, sou mais a Pocahontas. hahaha

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