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sábado, março 07, 2009

Acredita

Vai parecer exagero, mas conforme o título: acredite. (Aliás, esse título vai ser o mote de todas as trajetórias) Tenho verdadeira história com a CAPRICHO (que bonitinho). Vou contar. (:

O ínicio
Na época em que Skank era o maior sucesso com o recém-lançado MTV Ao Vivo e legal era assistir (e ser) Chiquititas, eu comecei a ler CAPRICHO (que mamãe comprava - eu não tinha 'mesada' - ou que eu emprestava de alguma amiguinha), para ficar antenada nos assuntos que me importavam. Foi a CAPRICHO que serviu como modelo para o meu grupo da sétima série criar uma revista - tiramos a nota máxima na sala. (:

Assim, quando meu pai comprou uma revistaria no centro da terceira cidade que eu morei (pois é, verdadeira nômade), não hesitei nem fiz corpo mole para ajudá-lo (e mesmo se fizesse, teria ido na marra). Lá eu poderia ler todas edições! Foi aí que comecei a colecionar essa senhora (pra quem não sabe, a CAPRICHO tem 57 anos !! ) com corpinho de adolescente e a participar, mandando e-mails comentando as matérias. Alguns dos meus comentários foram publicados. E a vontade de participar foi crescendo...

Edição Março de 1987. Eu estava prestes a ser concebida...

Mesmo depois que a revistaria virou livraria-sebo, me mantive fiel à leitura da revista. Com a invenção do projeto do meu pai, "O Livro que Anda" (você levava um livro seu, pagava um real - dependendo do livro - e trocava por outro. Depois você fazia o que quisesse com ele, trocava de novo, ou deixava nos bancos da praça pra alguém ler), mandei um e-mail para a redação, que gostou da ideia e resolveu fazer uma materiazinha.

A partir daí, pensei: "Quer saber? Não é difícil como eu pensava. Basta a gente acreditar e ir atrás." Então, não é surpresa dizer que quando o Tudo de Blog surgiu, me inscrevi.


O Tudo de Blog, pra quem ainda não sabe, é um grupo de garotas (e agora garotos) escolhidos pela editora pernambucana Nathalia Duprat para colaborar... escrevendo! Escrevendo sobre as pautas propostas (na qual muitas nós que propusemos - olha a democracia) pela revista. A cada edição, 3 textos são escolhidos e publicados. E ainda há espaço para mais algumas indicações (com tantos textos bons, 3 é judiação). No final do ano, o/a autor/a do melhor texto ganha um estágio na redação da CAPRICHO, em São Paulo, enquanto as outras 4 melhores recebem assinatura de 6 meses da revista.
Quando saiu a divulgação na revista, vi no TDB a chance de poder expressar minha opinião, minhas ideias. Mas, com tantos blogs bons por aí, entrar ia ser difícil. Mas não custava tentar. (Acredita!) Mal me contive quando fui selecionada. Reativei um dos inúmeros blogs que tive, e passei a exercitar minha escrita (e como era ruizinha hahaha).
Foi uma verdadeira escola para mim.
Fazer parte de um grupo tão grande, com mais de cem meninas talentosíssimas, de todas a partes do país, é um privilégio. E um prazer. Por todas (ou a maioria) serem muito jovens, vivas, há uma efervescência de ideias, que sempre resultam em novas e criativas invenções. O TDB deu muito certo e merecia mais destaque. Foi aí que ganhamos um espaço no site. A partir de então ficamos incumbidas em escrever para as duas mídias. O que não incomodou ninguém. hahaha
Prêmio incalculável
Acredito que ninguém entra no TDB com a intenção de vencer. O mais legal é participar, ver seu texto publicado, interagir e crescer. Foi assim comigo. A ideia de vencer estava longe. Fui apenas me desenvolvendo no decorrer das pautas. Passava por uma fase de mudanças drásticas na minha vida. Estava decidida a voltar para São Paulo, buscar meu sonho, fazer minha vida. E foi o que fiz. Mesmo sem internet (aliás, dos 3 anos que participei do TDB, 2 eu acessei em lan-houses. Escrevia em casa - ou não - e ia para a 'net'), fazia o possível para postar. (Acredita!)
Quando recebi o e-mail da Luise informando que eu tinha vencido o concurso, a vontade foi de berrar. Gritar, esvaziar o peito. Cheguei a ligar para uma amiga, mas ela não atendeu o celular. Saí imediatamente da lan house para poder contar a novidade pro pessoal que trabalhava comigo. 2007 foi o ano que passei Dezembro inteiro dentro de loja. Só que não como consumidora, como vendedora. hahaha Na véspera do feriado, fui "almoçar" às 17h. Tudo para garantir uma comissão boa, conseguir fazer minha matrícula na faculdade de jornalismo.
Negócio da China
Quando a Nathy nos contou sobre a novidade, ficamos animadas e muito honradas! Seríamos apoiadas pela Always, a marca de absorventes. Cada uma receberia em casa um kit. Em troca, no selo que determina que somos colaboradoras CAPRICHO, seria agregado o logo da marca. Coisa simples, né? Mas cada blog, dependendo, chega a ter mais de 500 acessos por mês. Quando um texto é publicado no site ou revista, só em um dia pode chegar a ter mais de 300 pagesview. Multiplique esse número por 100. Pois é, para um anunciante é uma ótima estratégia de Marketing.
Esperamos ansiosamente por nossos kits. Depois de quase dois meses (?), recebemos as encomendas. Foi decepcionante. Dois absorventes para cada blogueira, sendo um deles um protetor diário (quem raios usa isso?!?!). Que tipo de apoio/recompensa é essa? Não contentes, deixamos expressos nosso descontentamento e frustação. Então, a Gil da redação, tratou de arrumar a casa. Foi a própria Gil quem escolheu e assinou mais de 100 cartas pedindo desculpas. E dessa vez, um kit digno: caderno, legging e cartela de adesivos CAPRICHO. Justiça feita. (Acredita!)
Amizade
Participar do TDB não é apenas "ser da CAPRICHO". Eu afirmo com convicção: nunca estive num grupo tão legal e unido antes. E ter outro igual vai ser difícil. Incomparável. Mesmo sendo a internet um meio tão impessoal, as tudodebloguetes se sintonizaram de tal forma que daí surgir amizades foi natural. Mesmo com mais de 1.000 km de distância e ideias nem sempre equivalentes. Vou sentir muita falta de participar dos fóruns na comunidade do orkut e de receber os e-mails da Nathy. Mas não é porque saí do o grupo que vou deixar a amizade acabar. Até porque, se é amizade mesmo, não acaba nunca.  
Por isso, quando você vir um selinho colorido e fofinho escrito "colaboradora CAPRICHO" em algum blog, acredite: esse blog é dos bons.
Um beijo à todas minhas ex-colegas e amigas tudodebloguetes (que estão na lista ao lado - ou não); um especial à Gil, que cuidou do assunto com tanto carinho e à melhor chefa que já tive na vida. (:

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Brincando de War


Quando as luzes se acenderam, pode-se notar o transtorno estampado nos rostos dos telespectadores. Todos imóveis, baqueados, estarrecidos, olhares perdidos ao longe. Um silêncio pesado, onde seria possível ouvir gritos de fúria e revolta, não fossem abafados pela boa educação e etiqueta dos mesmos.

Foi assim, com a sensação de terem sido vítimas de espancamento (bofetadas, no mínimo), que as primeiras 300 pessoas que chegaram no Cine Bombril na segunda-feira, dia 19 de Janeiro (pois é, escrevo com certo atraso), ficaram, após assistir a pré-estreia do documentário "O Novo Século Americano".

Fernando Meirelles, cineasta e cinéfilo, diretor do muito comentado “Ensaio sobre a Cegueira”, foi quem quebrou o gelo na sala. Ao seu lado, Donald Ranvaud, produtor (e, no debate, defensor) do filme, Paulo Betti, a voz que narra os mais de 100 minutos de documentário, e o filósofo e colunista Luis Carlos Pondé, estavam compondo a mesa promovida pela Folha de São Paulo.

O Novo Século Americano segue a linha dos filmes de Michael Moore, e também trata da questão de 11 de Setembro. No documentário, feito a partir da colaboração de imagens e depoimentos de pessoas que participaram direta ou indiretamente da invasão dos EUA ao Iraque, o diretor Massimo Mazzucco sugere, por conta do currículo bélico estadunidense, que um grupo de quatro homens, os chamados ‘neocons’ (neoconservadores), sejam os articuladores de toda estratégia do país - que nada mais é que dominar o mundo todo. Mesmo que, pra isso, tenham que simular um ataque ao seu próprio Congresso (Pentágono).

Dominar o mundo... Mais? Já somos completamente dominados. Absorvemos toda a cultura americana. E não só na mídia (música, cinema e tv). Consumimos o que eles consomem, da mesma forma que consomem: descontroladamente.
O filme deixa claro que todas as guerras e confrontos que os EUA financiaram ou participam, eles lucram, no sentido mais comercial da palavra. Não é a toa que donos das multimarcas (Nike, Coca-Cola, IBM, etc) participam das principais reuniões no mundo. Ingenuidade nossa acreditar que um presidente tem mais autonomia do que um desses bambambans. Afinal, são eles que têm a capacidade de controlar o mercado do mundo, certo? Dói dizer isso, mas quando você compra um Nike, está contribuindo para piorar essa situação. Quando você ouve que "o futuro está em suas mãos", acredite. Está em cada centavo que você gasta, para onde você repassa o seu dinheiro.

OUT: Quer saber pra onde vai o seu dinheiro? Como consumir legal? Assiste esse vídeo: A_história_das_coisas .

"O Novo Século Americano" traz tanta informação que é difícil absorver tudo. Mas vou chamar atenção pra outro ponto.

É de cair da cadeira as imagens dos soldados americanos no Iraque, humilhando os muçulmanos. Num dos vídeos, dois soldados filmam colegas maltratando crianças e ainda zombam do pedido de suplício delas. Não se sabe quem, ali, é mais imaturo. É o retrato da imbecilidade humana. Frutos da lavagem cerebral do american way of life. Crianças fardadas com metralhadoras nas mãos, é o que se vê numa outra filmagem. O soldado, de dentro do helicóptero, com a mira em um caminhão, pede licença ao comandante para atirar. O caminhão explode segundos depois. Mais adiante, há um grupo com umas 15, 20 pessoas. "Pode liquidar?", após 2 segundos de silêncio do chefe: "Pode.". Simples assim. Basta um sim e apertar o gatilho. O que são mais ou menos 20 pessoas? Manipulam a vida desse povo com apenas um botão. Como se estivessem jogando vídeo game

E isso não chega nem perto das atrocidades que eles cometem. As torturas nas prisões (vide foto) vão desde ferimentos com alicates (como se praticava na Segunda Guerra), até caso de estupros. No final do documentário, para se ter uma ideia, um video mostra soldados de dentro do caminhão, segurando uma garrafa d'água enquanto crianças correm desesperadamente atrás do automóvel. Definitivamente, o fim.

Essa general americana foi expulsa pelo que fez com os prisioneiros iraquianos. Justo, não?

Quem quiser se revoltar, assim como eu e Ane“O Novo Século Americano” está em cartaz no HSBC Belas Artes e Frei Caneca Unibanco Arteplex, até quando não sei, pois a distribuição do filme - feita pela Mobz e O2, de Fernando Meirelles - não teve tantos recursos para prolongar a estadia do documentário nos cinemas. Afinal, quem é que tem interesse em saber sobre o gasoduto que os EUA construiu atravessando o Irã (aquele mesmo, o Irã ameaçador, dono de armas nucleares)? 

"É um filme que deve ser visto, comprando as teses dele ou não", aconselha Meirelles.

domingo, janeiro 25, 2009

Sem máscaras

Eu pertenço àquela legião de pessoas que antes de tomar decisões, analisa quais as chances de algo dar errado e, mesmo sabendo, lá no fundo, que no final vou me estrepar, sigo em frente. Porque acredito naquele lema que já virou clichê: "vivendo, errando e aprendendo". Acredito que é só sofrendo as próprias consequências que a gente é capaz de crescer. E para isso, não preciso usar máscaras ou criar perfis falsos na web. Sim, pois a pessoa que inventa mil histórias, um mundo completamente novo e acha que está enganando os outros, na verdade comete um grande equívoco: está iludindo a si mesma. Engana-se porque mesmo por trás de toda fantasia inventada, ela não deixa de viver, de ser gente, de sentir, se relacionar, se emocionar. Às vezes consegue viver grandes aventuras, mas sempre por trás da máscara. É como ser um grande gênio e o seu ajudante levar toda a fama e reconhecimento só porque você não quis se expor. Uma bobagem. Deixe a máscara de lado e dê a cara a tapas. Faz bem.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Juventude chata

Já perdi a conta de quantas vezes eu, estudando história ou lendo alguma matéria/artigo sobre os movimentos estudantis da década de 60 e 70, repeti pra mim mesma que tinha nascido na época errada.
Por que não participei de tudo aquilo? Por que raios minha geração não se mobilizava? Por que, por que, por quê?!? Não me conformava. Tinha a certeza de que pertencia à aquela época, que se tivesse vivido tudo aquilo, teria sido uma pessoa melhor, poderia contribuir mais para o Brasil, para o futuro (que era meu presente)... mas, sinceramente, hoje percebo que não, a época que vivi foi boa. Muito boa.
Essa constatação se afirma ainda mais quando recebo notícias trágicas como a do caso da Eloá e da menina Isabela. Todas vítimas da doença do "amor". Percebo que casos assim são cada vez mais comuns. Pessoas doentes escudadas sob o amor. Amor? Que amor é esse, que destrói famílias e acaba com a vida de pessoas?
Me questiono se algum dia a menina Eloá tenha amado e sido amada de verdade. Pois a deficiência está em casa, na falta de carinho e desse sentimento verdadeiro e inexplicável que nomearam como "amor".
Como uma garota de 12 anos seria capaz de desejar alguém a ponto de namorar? Com essa idade, a única coisa que eu desejava alucinadamente apaixonada era jogarfuteboljogarfuteboljogarfutebol.
Só fui dar meu primeiro beijo um ano depois, morrendo de vergonha e medo! E, claro, ele jogava futebol. Aliás, jogava muito bem.
Mas os tempos mudaram. Internet, night, piriguete, créucrécréucréu. Tudo pra já, tudo pra ontem, beijosmeliga. Mas pra quê tanta pressa? Por que tanta ansiedade em se tornar adulto? O melhor da infância e juventude é fazer as coisas sem malícia, desconhecendo, descobrindo e aprendendo. Sem saber das conseqüências, sem ter que arcar com as responsabilidades. Por que, então, querer brincar de adulto? É tão chato!
Não estraguem esse momento da vida de vocês! É único, é mágico, rende muitas histórias e aprendizados. Quando vivemos plenamente a juventude, descobrimos fácil (ou mais fácil) quem somos nós, do que gostamos, o que não gostamos, o que queremos pra nós e nossa vida, de fato. Não apague o brilho da sua história. Não seja um jovem com cabeça de um adulto (chato)!

domingo, setembro 07, 2008

Quem é a vítima?

A internet é o meio de comunicação mais democrático. Poder acessar o conteúdo que você quiser, saber as notícias que estão passando em outro país sem precisa pagar um plano abusivo de assinatura de canais internacionais, conhecer pessoas e projetos que a tv seria incapaz te apresentar. A web, bem ou mal, te abre um leque de possibilidades.
Não é de se espantar que o compartilhamento de música deu tão certo. Buscar músicas de bandas que você não teve condições de comprar um cd ou não encontrava de jeito nenhum nas lojas é um ótimo negócio. Pra quê pagar mais de 40 reais num cd com 10 músicas sendo que você pode baixar tudo e mais os álbuns antigos de graça?
Dizer que é pirataria, que é um ato fora da lei, que traz prejuízo pro artista... isso é papo de empresário que deixou de lucrar mais ainda em cima do consumidor. O artista perde quase nada, pois a parte que ele tem sobre os cds dele é muito pequena. Ao contrário, a internet sendo essa rede que é, o ajuda. As pessoas divulgam, se gostam, a banda, fazendo com que ela alcance um público muito maior.
Quantas bandas/artistas não estouraram por aí por causa da internet? Viraram fenômenos? Armandinho, Chimarruts, Malu Magalhães... só pra citar alguns. Todos eles atingiram fama graças à internet. E mesmo tendo a possibilidade de baixar as músicas de graça, muita gente ainda prefere comprar o cd. Ou seja, quem gosta e sempre gostou de ter os cds, continua comprando. A diferença é que pode-se ouvir antes de comprar. Uma garantia do produto.
O lado negativo que a internet trouxe foi justamente essa compensação que os empresários fizeram para ajustar o ganho deles: o volume de cds abaixou, então aumentaram o preço dos shows. O que já não era barato, ficou obsceno! É mais caro ver Madonna no Brasil do que na Europa! Depois vêm reclamar da “pirataria” da internet? No fim, é uma falsa economia que a gente faz deixando de comprar cds. Porque o show, que é o mais importante, a gente não tem opção. Ou paga o preço, ou paga o pato. Quem é a vítima da história?

→ "Baixar músicas e vídeos da internet deve ser proibido?"
P.S.: Não saiu legal. Mas enfim...

domingo, julho 27, 2008

Vamos curtir barato?

Eu freqüento festivais de música eletrônica. As polêmicas raves. Gosto de sentir os 140 bpm do som, não há muito o que explicar. O ritmo (potente!) da música me agrada. Fecho os olhos e danço até cansar. Gosto de sentir a forma como meu corpo reage a cada batida.
Mas de uns tempos pra cá, tenho escolhido à dedo os festivais que vou. Me desanima ver tantas pessoas fora de si, indo nas festas só para se drogarem. Se drogam, ficam mordendo o cabo do pirulito, tiram fotos e colocam no orkut. Ridículo.
Virou algo banal se drogar. Só o simples fato de chamarem êxtase de “bala” e LSD de “doce”, já tira toda gravidade que elas causam. Porque de bala e doce, eu adoro. Como sem culpa. Só faz mal pros meus dentes. Mas êxtase e LSD, afetam meu organismo e meu cérebro. E, desculpa, mas eu não acho nada legal perder o controle dos meus movimentos, das minhas ações. Não vejo sentido em me drogar pra “esquecer dos problemas”. Isso, a gente resolve com atitude, mão na massa e vergonha na cara.
E pra quem diz querer curtir um barato, pergunto se já viu o pôr-do-sol dentro do mar. Uma viagem impagável - em todos os sentidos.
Saber "aproveitar a vida" é isso. Usufruir o que ela te oferece de graça, e que você possa curtir em sã consciência. Porque nada melhor do que ter uma boa experiência, lembrar dela depois e dividir com alguém.

→ "Porque as pessoas se drogam?" Difícil escrever essa, hein.
Assim como com a bebida, as pessoas se drogam porque querem. Por que, peloamor, com tanta informação sobre os malefícios que as drogas causam, nego só paga pra morrer porque quer. Quer experimentar, esquecer, viajar, se integrar... enfim, usam como álibi n motivos. Arranjam uma culpa pra justificar o uso da droga...
Queria saber até onde vai chegar isso. Ou quando que as pessoas vão criar bom senso. =/

P.S.: Um desabafo aqui. Apesar de todo mundo me achar maconheira, eu não fumo. Eu ODEIO cigarro - e tudo que se fuma. Mas esse meu jeito tranqüilona, a péssima memória pra algumas coisas e, claro, o estigma de que surfista-é-tudo-maconheiro, contribuem muito pra que as pessoas achem isso. Fazer o quê? Ainda bem que quem fuma maconha é boa gente. haha

P.S.S.: Para quem quer conhecer (ou pra quem acha que conhece) a filosofia das raves, vai o link do Manifesto pela Liberdade. Lá tem um vídeo explicativo e tudo o mais.

domingo, julho 13, 2008

Sexo na e educação

Sexo é sinônimo de dúvida e curiosidade de 5 entre 5 jovens. E, nessa idade, o lugar que freqüentamos e tiramos (ou tentamos tirar) todas (ou a maioria das) nossas dúvidas, é a escola. É lá que conhecemos nosso primeiro namoradinho, os amigos que vão nos acompanhar por toda a vida, os que vão nos acompanhar só até o final do colegial... É onde damos nosso primeiro beijo, onde aprendemos e colocamos em prática os palavrões, o lugar onde fazemos as primeiras travessuras... enfim, a escola nos ensinar um pouco sobre o que é a vida. Ou, pelo menos, nos inicia à ela.
Querendo ou não, ela fica encarregada de nos preparar pro “mundo lá fora”. Isso implica não ter professora, coordenadora, diretora que passe a mão na nossa cabeça, ou perdoe os nossos erros. Lá fora, não tem volta.
E é por causa dessa importância que a escola tem em nossas vidas que acho bacana a idéia de ter uma máquina de camisinhas no recinto. Mas claro, conscientizando e instruindo os alunos para que usem-nas quando preciso, e não como brinquedo (bexiga) no intervalo das aulas.
E para que isso ocorra, seria necessário aulas legais de educação sexual, diferente das aulas de ‘biologia’ que ensinam hoje. Fazer uma aula divertida, meio lúdica, pra mostrar o sexo como ele realmente é: natural. Assim, conviver com a maquininha de camisinhas não seria problema nenhum para os pais conservadores de plantão. Porque, tendo camisinha na mão ou não, transar não se torna uma obrigação. E nem uma garantia de sexo seguro.

→ ♪ "Girls ♀, you know you better watch out! Some boys ♂ are olny about that thing, that thing..."

Quando eu tava na sétima série tinha uma colega que colecionava camisinhas. Veja bem: colecionava. Se ela chegou a usa-las, não sei... hahaha Ter camisinha ou não, não significa nada. Se a pessoa que transar sem camisinha, ela vai fazer. Mesmo tendo a bendita dentro do bolso! A responsabilidade vai ser sempre nossa. É só ter consciência. (;

quarta-feira, julho 09, 2008

Vou de táxi?

É, sou contra essa Lei Seca. Mais uma vez, uma medida pra se tapar o sol com a peneira! Já falei sobre isso aqui. É bem típico do brasileiro.
Que tipo de país vivemos? Democrata não pode ser, tendo uma lei tão rígida e autoritária como essa.
Nosso maior problema é ser governado por pessoas que não pensam como a maioria, pensam apenas na parcela mínima desse país. Parcela essa que pode beber litros de uísque, vodca, champagne e voltar pra casa altas horas pagando um táxi (quando não dispensam o motorista). Uma parcela pequena, certo? Porque, eu não sei você, mas eu não tenho condições de pagar um táxi pra voltar do barzinho/ balada até a minha casa. Até porque moro longe dos “points”. À pé é que não dá pra voltar mesmo. A solução seria voltar de ônibus e/ou metrô. Mas esses não funcionam 24hs. E aí? Dane-se nós, então? Fiquemos em casa assistindo “Intercine”, "Supercine", fuckincines na Globo?
Não vou tomar partido também dos provocadores de toda essa polêmica. Se há uma coisa nessa vida que eu prezo é a vida (desculpem a redundância). E quem bebe abusivamente e dirige, colocando a vida das outras pessoas em risco, deveria ser linchado. Mas pelos próprios amigos. Se você é realmente amigo, e vê que o cara ta passando do limite dele, chega e pede pra ele parar. Ou dirija no lugar dele. É simples. Isso se chama consideração e consciência. Mas não, hoje a galera concorre pra ver quem “encharca” mais. Ou não querem "estragar o barato" do amigo. Preferem não estragar o barato e deixar que a pessoa cause ou sofra um acidente trágico (às vezes é patético), estragando a vida das próprias famílias.
Também não vou nem comentar dos policiais corruptos, que usam a rigidez da lei pra subornar-nos e lucrarem com isso.
É uma bola de neve que parece que não acaba nunca. :S

→ Eu reescrevi porque no outro texto eu tinha colocado o Kassab como personagem principal. Não sei de onde tirei a idéia de que foi ele quem aprovou a lei. :S Mas a foto dele coçando o nariz tinha ficado engraçada.

terça-feira, abril 22, 2008

Mulheres...


Mais uma vez a moda e seu mundo que muda o mundo.
Primeiro, eu acho que como premissa pra ser modelo, a pessoa devia ter pré-disposição a ser magra/não engordar. Porquê? Poxa, um dos maiores prazeres da vida é comer bem, sem neuras. Ficar prestando atenção nas calorias? Me polpe. Isso é coisa pra doido.
Há muitas modelos (vide Gisele) que contam com a sorte da genética, que têm tendência a emagrecer. Não precisam viver a base de alface e água. Já nasceram com esse "dom" (?), digamos, tão difícil, então usem-no! Vai ser modelo de passarela. Mas de passarela, não de vida. Acho errado usar a imagens delas para influenciarem meninas a serem iguais a elas, para formular padrões de beleza.
O que deve sobressair num desfile é a roupa. Então, modelo da moda não precisaria ser necessariamente bonita. Poderia até cobrir o rosto. Afinal, qual é a intenção: vender a roupa ou a mulher? Assim acabaria com o idolatrismo também.
Uma outra solução seria um desfile como a da foto. Mulheres de vários tamanhos, loira, morena, negra, cada uma com sua característica, cada uma com uma beleza.
Você não precisa ser um "cabide" para ser atraente. O importante é estar bem, saudável, nas suas condições. Porque magreza não é sinônimo de beleza.
→ Pautinha polêmica pro Tudo de Blog da Capricho.

sábado, março 29, 2008

Holanda: o país de outro mundo.

Um país onde consumir drogas, a eutanásia quando o doente está em estado terminal e a prostituição são atos permitidos e legais, liberar o sexo em lugares públicos não é nada demais.
Pois se o holandês acha que pode escolher se quer fumar um baseado depois do almoço, porque não dar continuidade a um amasso no meio da rua? Desde que não tenha crianças por perto, é claro.
A intenção deles não é vulgarizar o sexo, mas que as pessoas possam e tenham o direito de fazer suas escolhas de verdade. É o tal livre - arbítrio, livre. Livre de regras, livre de preconceitos. A Holanda é genial. Nunca fui pra lá, mas o holandês deve ser o ser mais evoluído de todos. Chegam a ser rotulados como liberais justamente por promulgarem leis polêmicas, como essa do sexo em locais públicos. E porquê? Porque eles têm consciência. Tanto, que há ressalvas na nova lei: o ato só é permitido à noite, sem causar muito barulho e sem deixar lixo no chão - o que os holandeses já são acostumados a fazer todos os dias.
Eles não querem mostrar o desempenho sexual deles. Nem aterrorizar as pessoas. Eles só querem realizar seus próprios desejos. Quem não se sente à vontade pra fazer amor ao ar livre, não faz. Ninguém é obrigado. Isso é livre - arbítrio livre. Só na Holanda mesmo. Sonho de país.

→ Pauta sobre liberdade. Isso sim é liberdade, né? Quero morar na Holanda, cara. Você faria amor ao ar livre - se pudesse??