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quinta-feira, novembro 20, 2008

O primeiro

Considero o primeiro beijo um karma (?) maior que o a primeira transa. Porque, falando difícil, além de ser uma demonstração afetiva sincera, ocorre justamente na época mais encantada de nossas vidas: a juventude. A época em que mais somos ansiosas, entusiasmadas, empolgadas, curiosas e cheeeeia de dúvidas. Quem não conhece alguém que se frustrou depois de dar o primeiro beijo? Que viu o príncipe se transformar em sapo? Ou aquela amiga que ensaiou e se preocupou tanto pra não “fazer feio” e no final foi um desastre? Mas é coisa normal – a gente descobre depois -, com a prática tudo se ajeita.

Posso dizer que o meu primeiro beijo foi fabuloso! Como nos filmes da Sessão da Tarde. Ele era um amigo muito querido meu, tínhamos uma paixão em comum ( o futebol – ah, minha época futeboleira!) e ele me fazia rir horrores. Era mais velho, não era nada galã, mas tinha um sorriso lindo, branco e enorme. Eu sempre achei ele muito legal, mas nunca tinha nos imaginado juntos.

O beijo aconteceu na festa de Halloween na casa de um colega dele. Toda a turma da escola estava lá. Lembro que quase todas minhas colegas já tinham beijado, menos eu. Afinal, a maioria já estava com treze anos. Mas eu morria de medo. Medo de desapontá-lo, medo de não gostar, medo de beijar os dentes dele ao invés da boca. Medo, sempre o medo. Até que um amigo conversou insistentemente comigo e me fez aceitar. "Ok, lá vamos nós."

Eu tremia. Conseguia ouvir as batidas do coração na garganta, enquanto na cabeça milhões de pensamentos confusos desvencilhavam-se de outros sentimentos... Meu amigo me acompanhou até o jardim, onde meu querido me esperava. A tensão era tamanha, que parei no meio do caminho, quis voltar. Mas meu amigo tinha encarado a missão pra valer e não deixou eu vacilar.

Finalmente cheguei! Ele já estava lá, parado, nervoso também (e não era BV, hein). Quando me viu, sorriu com os olhos. Fiquei na frente dele. Ele tentou me acalmar, conversou um pouco e ficamos desajeitados olhando pro outro. Até que pegou na minha mão e puxou meu queixo. Fechei os olhos e descobri que não a boca não é tão difícil de se encontrar. Naquele momento, o mundo se apagou, e a única coisa que senti foi nós dois, girando no universo infinito e vazio. Dentro de mim, uma explosão de sentimentos. Misto de alegria, felicidade e alívio. Quando cheguei em casa, peguei uma caixinha onde guardava todas as tranqueiras que achava importante e escrevi, no verso de uma folha, o dia, a hora e a data do primeiro beijo do meu primeiro amor. Romance total.

A história só não virou conto de fadas porque o final não foi lá tão feliz. No ano seguinte eu partira para outra cidade, e só voltaria um ano depois para uma breve visita. O meu melhor amigo, que também era amigo dele, disse que ele tinha se transformado. Que estava muito mal, abatido, desgostoso. Tinha deixado de ser aquele cara alegre, bem-humorado, sempre alto astral, por quem eu tinha me apaixonado. Fiquei triste. Por nós, mas principalmente por ele.
São coisas da vida, vai entender.

→ Essa eu tinha que escrever! (: Final de ano, pra variar, é corrido. Tô querendo mudar tudo aqui no blog... Vamos ver se a mudança sai logo!

sábado, junho 28, 2008

Briga de grandes

Não tenho tem jeito. Eu adoro um romantismo, declaracõezinhas em público e tal, mas não consigo me apaixonar por caras bonzinhos. Meus amigos dizem que eu só gosto de cara que "não presta". É verdade. Se você me apresentar um cara certinho, tímido, romântico declarado, e um mulherengo, que fale pelos cotovelos, vou gostar do segundo.
Mas vá lá, tem que ser um Don Juan legítimo. Sim, porque há muitos fajutos por aí, que fingem, querem ou tentam ser garanhões. Aquela imagem de virilidade, rudeza, de "macho", que não teme nada é confundida com ignorância, petulância, arrogância, exuberância ou qualquer coisa dessas que me causa ânsia.
O que me atrai, é a coragem. Uma virtude nobre, rara de se encontrar hoje, nessa sociedade conduzida pelo medo e pela culpa. É uma transmissão de segurança que poucos são capazes de ter. Ou o cara é, ou não é. Não adiantar tentar lutar contra a natureza. Se o cara nasceu covarde, dificilmente vai se tornar um guerreiro. Pra mim, o verdadeiro "homem com h maiúsculo" é esse. Coragem de enganar duas (ou duzentas?) mulheres ao mesmo tempo - a tal cara de pau -, coragem suficiente para enfrentar o que for necessário a fim de conquistar seu objetivo (ou sua 'vítima' haha).
É isso que me fascina. Pode ser que seja até uma disputa de egos (ego, alter ego... como quiser), quem sabe? Uma competição para ver quem é mais forte (eu ou ele), quem vai dominar quem, quem vai se render, quem vai afrouxar ou amaciar o outro primeiro.
Por isso, deixem-me quebrar a cara. É disso que eu gosto, guerrear.

→ Texto muito subjetivo, hein. Não sou sadomasoquista. É que é difícil explicar. Não achem que eu gosto de caras que se acham, por favor. É diferente. Eu tô falando de personalidade. (;
Pro TDB.

Atualização: Texto publicado no site www.capricho.com.br/tudodeblog! ;D

sábado, março 29, 2008

Holanda: o país de outro mundo.

Um país onde consumir drogas, a eutanásia quando o doente está em estado terminal e a prostituição são atos permitidos e legais, liberar o sexo em lugares públicos não é nada demais.
Pois se o holandês acha que pode escolher se quer fumar um baseado depois do almoço, porque não dar continuidade a um amasso no meio da rua? Desde que não tenha crianças por perto, é claro.
A intenção deles não é vulgarizar o sexo, mas que as pessoas possam e tenham o direito de fazer suas escolhas de verdade. É o tal livre - arbítrio, livre. Livre de regras, livre de preconceitos. A Holanda é genial. Nunca fui pra lá, mas o holandês deve ser o ser mais evoluído de todos. Chegam a ser rotulados como liberais justamente por promulgarem leis polêmicas, como essa do sexo em locais públicos. E porquê? Porque eles têm consciência. Tanto, que há ressalvas na nova lei: o ato só é permitido à noite, sem causar muito barulho e sem deixar lixo no chão - o que os holandeses já são acostumados a fazer todos os dias.
Eles não querem mostrar o desempenho sexual deles. Nem aterrorizar as pessoas. Eles só querem realizar seus próprios desejos. Quem não se sente à vontade pra fazer amor ao ar livre, não faz. Ninguém é obrigado. Isso é livre - arbítrio livre. Só na Holanda mesmo. Sonho de país.

→ Pauta sobre liberdade. Isso sim é liberdade, né? Quero morar na Holanda, cara. Você faria amor ao ar livre - se pudesse??

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Sexo antes. Amor depois.

Apesar de vivermos num mundo moderno, a mentalidade da sociedade ainda se sustenta em idéias ultrapassadas.
Essa idéia de que mulheres devem se preservar até se casarem, fazer sexo só com amor (e com o marido) é prá lá de conservadora e autoritária. Uma imposição de uma época onde a mulher sequer podia trabalhar, que dirá poder ter a liberdade de fazer suas próprias escolhas ou satisfazer suas vontades.
Porque sexo é isso: o desejo, a vontade e a ESCOLHA.
Cientistas, filósofos, todos os tipos de pensadores estudam e avaliam nosso comportamento sexual. E já chegaram à inúmeras conclusões.
O fato é que o sexo é instintivo, é o percurso natural para a procriação. Pode soar esquisito, mas é assim que as coisas são. A tal "química" que sentimos quando somos atraídas por alguém é explicada pelos médicos, que relacionam os neurohormônios diretamente a esse desejo de transar, de ter o outro como objeto. Como o ser-humano não é tão simples assim - e aí entram as teses de Freud, com o ego, superego e id -, ficamos perdidas diante de tantas dúvidas. Geralmente essas dúvidas são sinônimo de insegurança. E é isso que empaca nossa vida. Tenha a certeza de que você quer, de que ele é um cara legal (não vá querer transar com o primeiro mané da esquina e querer se sentir realizada depois). Seja responsável e esteja confiante antes de fazer. Porque senão vai se arrepender e não vai conseguir ter prazer: que é justamente o que o sexo propõe - e proporciona. Pois é a partir do sexo que pode surgir o amor: quando você fica com uma pessoas e pensa na outra, quando quer estar perto, quando quer participar da vida do outro. Não tenha medo de amar, não tenha medo de viver.


"Vai, vai, vai, vai amar
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai VIVER!!"

Vinicius de Moraes ( quem melhor do que ele, que casou 9 vezes, sabe mais do que paixão e amor?? haha) http://br.youtube.com/watch?v=I7SGgf5vaNc

A vida é isso: amar, sofrer, chorar. Já disse outro poeta: "Se não queres sofrer, desista de amar." Se joga (de olhos abertos, tá?)!!!

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Ops, you did it again, Brit!

A história de Britney Spears é um exemplo perfeito de que ter fama, dinheiro e ser bonita, não basta para ser feliz.
Desde sempre, Britney foi má influenciada. Seus pais queriam que ela fosse famosa, que enriquecesse. Ao invés de investir na educação da filha, preferiram incentivar e transformar a garota numa artista. Conseguiram.
Começou no Disney Club, junto com Christina Aguilera e Justin Timberlake, seu futuro ex-namorado. Emplacou sucessos fazendo o estilo “menininha”, instigando rapazes com a fantasia de colegial e conquistando menininhas do mundo cor-de-rosa. Ganhou o mundo, fez fortuna.
Nunca teve boa influência para se vestir, nem para fazer investimentos (vide restaurante que ela comprou em NY, que acabaria indo à falência em 2005).
Depois do desastroso e traumático pé na bunda que levou de Justin, mais a declaração desse dizendo que ela não era mais virgem (depois de negar inúmeras vezes à imprensa), Britney assumiu esse papel (como se fosse grande coisa! ) e passou de garotinha à mulherão. Seus álbuns ficaram mais sexies, suas roupas menores. Continuou fazendo sucesso, sendo manchete de revistas, jornais, sites. Apesar de considerada um sex-symbol, namorou, casou e teve filhos com o primeiro que apareceu. Foi aí que vimos Brit se jogar dentro do poço. Até Madre Tereza de Calcutá, que Deus a tenha em bom lugar, poderia dizer que o cara era um tremendo interesseiro. Como Britney deixou-se enganar, então?? Será que não havia nenhum amigo, nenhuma pessoa que ela conhecesse que seria capaz de ser sincero ou sensato pra lhe dizer que estava dando uma grande cabeçada? Bom, como pôde ser contastado após o acontecimento dos fatos, não existiu/e tal pessoa. Tanto é que, se houvesse alguém mesmo, ela não teria se drogado, nem dado os vexames que deu.
Eu vejo uma Britney desesperada. Tenho compaixão, dó. Por que ela tem tudo que o dinheiro pode comprar, mas não tem nada que a pessoa dela possa pagar. Vejo uma mãe desesperada, querendo consertar os erros de um passado não tão distante. Vejo uma menina tentando ser feliz, que se acha muito “Lucky” e se diz “não ser tão inocente”, mas pra mim você é, Brit. Não é inocente, é ingênua. Uma ingênua talentosa na mão de pessoas erradas. A sua história, Brit, é um triste exemplo de como um talento pode ser destruído quando se é manipulado por pessoas más.
→ Pauta para o site.
Eu sempre disse pra mim mesma que não gostava de Britney Spears. Porque ninguém é perfeito. E ela era tão perfeitinha. Dançava, cantava bem, namorava com Justin (nunca vi nada nele), pra mim era tudo uma farsa, uma falsidade danada! Depois do trauma da separação com o bonitão, com a caída da máscara, e com a personificação dela mesma, resolvi dar uma chance e conhecer mais sobre ela e o trabalho dela.
Quando fui comprar o cd Toxic, pedi que embrulhasse para presente. Ainda não conseguia assumir que gostava da música dela. Hoje, não. Como acabei de escrever, conheci o trabalho dela e passei a entender o que acontece em seu mundo. Agora vou comprar o "Blackout" sem vergonha. Gosto da música dela. E torço para que ela acorde logo, que mande à merda todos esses carniceiros que sugam sua energia. E não tô falando dos paparazzi. Falo das primas-assistentes, mãe e pai, todos interesseiros. Eu não queria estar no lugar dela. Não mesmo. Pobre menina rica. =\

quarta-feira, setembro 26, 2007

Não fuja, menina!!

Eu já fugi de casa, e me custou caro: o cancelamento do meu cartão de débito (anos de demonstração de responsabilidade jogados no lixo), uma semana de silêncio de minha mãe, fora as passagens de ônibus e metrô.
Confesso que foi um ato impulsivo, onde o auge do desespero humano aliado à fraqueza e insegurança de uma adolescente não pôde sucumbir, tampouco contrapor-se. E claro, acrescentados a uma dose de adrenalina e ousadia, para sustentar a tese da “juventude rebelde, inconseqüente”.
No entanto, eu achava que tinha bons motivos para justificar minha fuga: mudara para uma cidade onde não conhecia ninguém, não podia visitar nem meus amigos, nem namorado. Me isolei, fiquei deprimida, estava infeliz. Como não tenho tendências auto-destrutivas, planejei minha ida alguns dias antes, juntei algum dinheiro e parti.
Não foi legal, mas não me arrependo também. Por que foi assim que percebi o valor que a frase “enfrente suas dificuldades” tem.
Não adiantou nada fugir, os problemas continuavam lá, esperando alguma atitude minha. As dificuldades surgem todos os dias, convém a nós saber enfrentá-las e resolvê-las com coerência e bom-senso.
Eis aqui um grande passo à maturidade e sabedoria. (:



Tem um livrinho chamado “Fugindo de Casa” e o “Voltando pra casa”, nunca li, mas deve ser legal. :D hehe É infantil, mas deve ter um fundo psicológico, com certeza. haha
Gostei da pauta. (: Hoje de manhã, lendo Drummond, me deparo com a frase: “A evasão será, pois, algo mais do que uma doença dos homens, um impulso comum a todo ser vivo?” hahaha! Será, leitores(as)?

Atualização: Com esse post eu venci o concurso Tudo de Blog 2007, da revista Capricho e fiquei 15 dias na redação da revista. :D

sábado, dezembro 09, 2006




"Lindooooooooo!!"

Belo dia acordei e me veio o insight: " Como assim? Tenho 14 anos e não sou fã de ninguém?! Qualquer pessoa normal, na minha idade, tem um ídolo!! O que meus filhos vão achar se souberem?” Encontrei a resposta na bola. Não na bola de cristal, mas na bola de couro, pra ser mais precisa no estádio do Morumbi, sendo conduzida pelos pés de um garoto novato, que já era sensação da torcida são paulina e parecia ser uma promessa. Sim, minha paixão pelo futebol me influenciou na escolha de meu ídolo: virei Kakazete.
Foram dois anos colecionando artigos de revistas, matérias de jornais, participava de fã-clube, comprei foto que uma amiga tirou com ele, mandei cartão de natal, enfim, todas as loucuras possíveis que uma “fanática” pode fazer para se sentir realizada, se sentir a “fã número um”.
Fã se dedica, fã é caprichosa ... e fã sofre. Tive que aturar as gozações “Você gosta do Kaká?? Aquela ‘caca’ ?? hahaha!!” , mas fã supera tudo isso, porque fã que é fã tem orgulho de ser fã!! O que a maioria dos fãs não sabem é que fã se decepciona... Porque fã cresce, amadurece e aí acontece o inevitável: o ídolo perde o “brilho”. Depois vem o arrependimento : “Onde eu tava com a cabeça??” Pois é. Pelo menos história para contar pros meu filhos eu vou ter.


→ Caraca, última pauta do ano... Voou!! :
→ Chegando Unesp! Aiaiai!! Vamo que vamo!! A Ana vai fazer também (: Boa sorte pra nós!!