terça-feira, fevereiro 17, 2009

Me joguei

É irônico. Irônico e torturante. Jamais imaginei que isso fosse acontecer comigo. Era coisa de novela, imagina! Mas voalá! A gente pode (e deve) se preparar para tudo nessa vida. Se a vida é como o mar e vem em ondas, fui pega por uma gigante. Ou me atirei, melhor dizendo.
"A hora do sim é um descuido do não". Sei lá, sei não. Será? E o não, não seria o orgulho do sim? Comigo foi. Orgulho, medo e desejo. Realmente, dessa combinação só poderia resultar uma boa história. Se o final vai ser feliz? Depende. Talvez para algum dos lados. Talvez por um momento. Talvez não. Depende do que a gente vai fazer.

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O que eu sinto é uma mistura de alegria, agonia, ansiedade... e medo, claro. Alegria porque reconheci o amor. E como é lindo! Esfuziante! Agonia porque tem um obstáculo, e eu posso cair a qualquer momento. Como duas amigas, agonia e ansiedade caminham de mãos dadas. E logo atrás delas, o temeroso medo, que adora me perseguir. Esse passeio vai dar o que escrever.

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Explosão, um estrondo. Como a queda de uma grande onda, na qual ainda me encontro submersa. Mas não vou morrer afogada. Iemanjá, minha mãe, vou lutar bravamente para voltar à tona; não posso permitir que esse mar revolto me carregue e deixe que eu morra na praia. Eu me arrisquei. Eu quis entrar nesse oceano, mesmo sabendo das suas péssimas condições. Suicida? Pois é, talvez esse seja o grande segredo. Ou talvez eu seja mesmo louca.

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