quarta-feira, abril 30, 2008

Penumbra


Caminho rumo ao desconhecido.
Meus olhos estão abertos, mas não enxergo o horizonte.
Será que a escuridão não passa de ilusão?

Pés descalços sobre um chão que sou incapaz de sentir.
Que perigos há de vir?
Não tenho medo de feri-los,
Basta a respiração manter.

Busco teu coração diante desta penumbra envolvente,
Será que não me sentes?
Ou tem medo de envolvertes?
Se tu temes o que não tens...
Sou guerreiro ensandecido?
Lutando sozinho,
Por um ideal falido?

Não importa se esta guerra fracassarei
Meu espírito é de rei
E o meu legado, meu amado
Jamais hei de perder.

→ "Eu não vim até aqui pra desistir agora. Entendo você se quiser ir embora."
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Complicada e perfeitinha

Eu já quis jogar mamãe pra fora do trem. Principalmente quando ela começa com vitimização, quando fica de mau humor (o mau humor dela é terrível), quando julga precipitadamente as pessoas, ou vem com papos pessimistas, como diz meu pai: "quando fala abobrinha". Mas essa vontade eu tenho com todas as pessoas que são assim, não é nada direcionado exclusivamente à ela.
Ela é o exemplo das coisas a serem seguidas, como das coisas que não devo fazer. Do mesmo modo que subitamente desejo lançá-la pra fora do vagão, minha vontade também é de mantê-la perto, para que eu possa "acertar" isso nela.
Ela é meu alicerce, meu porto seguro. É minha inspiração. É minha motivação para me tornar uma pessoa melhor. Fico tensa só de pensar em decepcioná-la : "Nunca diga 'eu não consigo', Lívia!". É difícil, "mã". Eu não sei querer ser perfeita como você. Eu não sei viver sem você.
→ TDB ♥Dia das Mães♥

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